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Novas revelações sobre o 11 de setembro: “Alguém vai pagar”

Já se passaram 15 anos desde os ataques terroristas do 11 de setembro nos Estados Unidos da América, mas ainda há histórias novas para revelar. Nomeadamente as oito horas em que o presidente da altura George W. Bush esteve ‘desaparecido’ depois de saber do primeiro ataque às Torres Gémeas em Nova Iorque.

Ari Fleischer, antigo assessor de imprensa do ex-presidente, revelou agora esses pormenores, através das notas que escreveu nesse dia, onde apontou as horas e as declarações de Bush.

Como se sabe, Bush estava numa escola da Flórida quando soube da notícia. Depois abandonou o espaço, levado pelos serviços secretos.

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Já a bordo do Air Force One, avião utilizado pelos Presidentes norte-americanos, tomou as primeiras decisões. Ao contrário do que se pensava, Bush quis ir logo para Washington, mas os serviços secretos não deixaram.

Supostamente o Air Force One poderia ser um alvo dos terroristas. Afinal não era, mas só um mês mais tarde se confirmou que esse receio se deu a uma falha de comunicações com a torre de controle.

“Passei grande parte desse dia colado ao seu lado e permaneci nos seus aposentos no Air Force One para ouvir e tirar notas”, lembrou o ex-assessor à agência Reuters.

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“Estamos em guerra”, disse George Bush ao vice-presidente Dick Cheney. Depois, desliga o telefone e declara aos assessores: “quando soubermos quem fez isto, eles não vão gostar de mim como Presidente. Alguém vai pagar”.

“É para isto que nos pagam rapazes. Vamos resolver isto”, pediu aos colaboradores. “Mal posso esperar para saber quem foi o responsável. Vai demorar algum tempo mas não nos vamos ficar por umas palmadinhas na cara”, avisou.

No avião seguiam jornalistas, tripulantes, seguranças, dois deputados e assessores políticos. Mas só souberam da queda das Torres Gémeas no ar.

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Uma das chamadas que George W. Bush fez foi para Vladimir Putin, chefe de Estado da Rússia, para explicar que o sistema bélico americano era dirigido ao inimigo – que ainda não sabia que era a Al-Qaeda – e não aos ‘inimigos de sempre’.

“Putin foi fantástico naquele dia. Vladimir Putin era diferente em 2001. Não poderíamos ter tido um aliado melhor do que Putin e a Rússia no 11 de Setembro”, garantiu Ari Fleischer.

O presidente mostrou ainda preocupação com a família, principalmente se a esposa Laura e as duas filhas estavam bem. E até o cão Barney.

Depois aterrou e fez a sua primeira comunicação ao país e ao mundo. O resto é história.

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