Chama-se ‘Lisboa Soa’ e é um novo festival de música na capital, que começa esta quinta-feira no Jardim da Tapada das Necessidades, com concertos e instalações sonoras que envolvem o público e o recinto.
O evento, que decorrerá até domingo, é uma ideia da investigadora Raquel Castro e o cartaz desta primeira edição reúne artistas e músicos que fazem do som matéria de trabalho para melhor compreender aquilo que rodeia o ser humano.
Entre os convidados estão o holandês Allard van Hoorn, que fará uma performance com bailarinos, e o japonês Akio Suzuki, que trabalha sobretudo a relação da música com a natureza. Ambos atuarão na Estufa Circular do jardim.
Ainda no mesmo espaço irá atuar o português Rafael Toral e o trio minimalista de Camille Norment.
Marco Barotti, da Alemanha, apresentará a instalação ‘Swans’, que consiste na colocação de antenas parabólicas a flutuarem num lago, acompanhadas de altifalantes. O artista português João Bento fará uma performance no interior do Jardim dos Cactos.
No domingo, no encerramento, haverá uma mesa redonda com a pergunta “A que deve soar a cidade sustentável e acessível para todos?”.
Inserido na programação do ‘Lisboa na Rua’, o Lisboa Soa apresenta-se como um “encontro de arte sonora, urbanismo e cultura auditiva”.
O objetivo é “ocupar o Jardim da Tapada das Necessidades com obras de arte sonora, desenhando um percurso composto por instalações que permitam uma interação entre arte e audiência numa perspectiva de fruição, mas também de aprendizagem e reflexão sobre o ambiente acústico que nos rodeia”, lê-se na página oficial.