Não se pode pôr toda a gente no mesmo saco, não serão todos iguais, mas que parece que andam todos a tentar não ser diferentes, parece, pelo menos no que ao resultado diz respeito.
Há balizas, variações de valores mínimos e máximos e depois devia existir o bom
senso, a mutabilidade natural da evolução, e deveria existir o ir mais além. Claro que dá trabalho justificar o diferente e ninguém lhes paga mais por isso.
Prefere-se a submissão aos interesses instalados e a umas quantas minutas para o copy/paste…
Humildemente e perante a grandeza do intelecto e sapiência dos aplicadores da justiça, muitos que se esfalfaram em choros e na busca de padrinhos, só podemos ficar desarmados com o que vemos.
Aplica-se a lei, condenando-se por uma morte, provada que foi a sua existência, de um jovem com um quarto de século de vida numa centena de dias de multa equivalente a um salário mínimo e meio. Uma morte não é digna de uma pena de prisão, e ainda se aconselha a não pagar e fazer trabalho comunitário.
O único que pode esclarecer e ajudar na descoberta da verdade, usa o direito de estar calado mas que é, no mínimo, cobarde. Relembra-nos os ditos populares de que “quem não deve não teme”.
Uma vida indemnizável em 25 mil euros. E ainda se refere que mais seria um valor milionário. Um destes dias uma injuria a um juiz ou o abandono de um animal valerá mais.
E, quanto valeria para o autor de uma destas decisões a vida do seu filho? O mesmo? Aí talvez deixasse de ser o cisco no olho dos outros.
Perguntará o autor de uma destas decisões quanto valera a sua vida para a sua mãe? Ou terá medo da resposta?
Não se pretende prender quem teve uma má conduta e o azar subsequente, mas mostrar à sociedade que se pode ceifar vidas cobardemente, calar-se, e em consequência ter de pagar um salário e meio, mínimo nacional, e a seguradora pagar 25 mil euros… É esticar muito a corda.
Vou ali, tirar um apontamento, até terça!