O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS). As doenças sexualmente transmissíveis (DST) estão cada vez mais resistentes aos antibióticos e, por isso, mais difíceis de serem tratadas.
Em concreto três DST: clamídia, gonorreia e sífilis. Estas infeções costumam ser curáveis com antibióticos, mas a falta de diagnóstico, o mau uso de medicamentos (por exemplo, parar de os tomar antes do tempo prescrito) e a prescrição excessiva dos mesmos remédios aumentaram a resistência das DST àqueles.
A gonorreia foi a que desenvolveu maior resistência. Foram identificadas batérias Neisseria gonorrhoeae multirresistentes que não reagem a nenhum medicamento do mercado.
A solução passa, segundo a OMS, pelo uso de antibióticos mais eficazes – que ainda não existem – e por uma reeducação dos pacientes, no que diz respeito a fazer a dosagem correta, pelo período prescrito e no horário definido.
Claro que o melhor mesmo é usar preservativo. Até porque, segundo a OMS, há todos os anos 131 milhões de pessoas que são infectadas com clamídia; 78 milhões com gonorreia; e 5,6 milhões com sífilis.