E se a escolha da nossa cara-metade for uma decisão genética? Esta é a sugestão de um estudo da Universidade Técnica de Dresden, na Alemanha, que revela que o corpo sabe quando está perante o/a parceiro/a sexual certo/a.
A investigação, que contou com a participação de 508 pessoas (entre os 18 e os 60 anos), concluiu que os antígenos leucocitários humanos influenciam consideravelmente a atração das pessoas umas pelas outras.
Os HLA, sigla científica para o complexo principal de histocompatibilidade dos humanos, são um conjunto de células do sistema imunitário que têm como função combater os agentes externos. Contudo, a função deste sistema de defesa vai muito além da proteção e este estudo revela que dois tipos de HLA podem estar diretamente relacionados com a sexualidade e com a vontade de ter filhos.
Na prática, a escolha do/a parceiro/a sexual perfeito/a depende do código genético de cada pessoa e, sabe-se agora, que os antígenos leucocitários humanos conseguem decifrar a satisfação amorosa e sexual das pessoas, sendo que quanto mais diferente for o HLA do casal, maior é o nível de satisfação.
Porém, revela ainda o estudo, quanto mais semelhantes forem os antígenos leucocitários do casal, mais resistente será o sistema imunitário do filho que tiverem em conjunto.