O ator da novela ‘Amor Maior’, da SIC, tem aproveitado estes dias em que não está a gravar a sua personagem, que apenas volta a surgir na trama em novembro, para fazer tudo aquilo que não consegue em altura de gravações.
“Vou tendo projetos ligados à fotografia, teatro, edição de imagem. É sempre bom para um ator fazer uma pausa e fazer outras coisas, senão caímos no erro de estar a fazer sempre a mesma coisa”, confessou, de forma despreocupada.
Diferente é, sem dúvida, a sua personagem ‘Raul Sousa’, o “pintas” do bairro em Alfama, onde se passa a novela.
“Já há muito tempo que não tinha um desafio assim, muito menos com um sotaque de Alfama. Eles têm uma maneira de falar e uma gíria muito própria. Não são estereótipos, são muito reais”, realçou, explicando a preocupação que teve em não cair no erro de exagerar na interpretação.
Adora trabalhar com o restante elenco, principalmente com Oceana Basílio e Rui Unas, que estão no mesmo núcleo de ação da novela. “E isso passa cá para fora, acho eu”, disse, satisfeito com os resultados.
Feliz no trabalho, Jorge Corrula também está a passar por uma boa fase na vida pessoal. Namora com Paula Lobo Antunes, com quem tem uma filha, Beatriz, que está prestes a completar quatro anos. “Acho que estou a criar um bom ser humano”, resumiu, durante uma espécie de balanço da sua experiência na paternidade.
A menina é bilingue, “a Paula fala com ela em Inglês e eu em Português”, e adora que os pais lhe contem histórias antes de adormecer. “Quando eu às vezes pego um livro para ler, em Inglês, ela diz: “Não, não, esse não é o teu livro”. É engraçado ver a distinção que ela faz”, contou, divertido.
O ator esteve no Portugal Fashion no papel de modelo. “Sinto-me sempre um peixe fora de água”, descreveu, apesar de já ser a sua segunda vez na passerelle pela APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos).
Até porque os sapatos, especialmente os “Made in Portugal” como eram o caso, são uma das suas grandes paixões. “Não tenho nenhum fetiche com nenhuma peça de roupa. Tenho com sapatos”, assumiu.
O vício é tanto que tem de fazer uma limpeza anual aos ténis que ‘acumula’ em casa. “Tenho ténis com muitos anos que nunca calço, mas continuo a guardar por carinho”, disse, posando para a fotografia com, precisamente, uns ténis calçados.
Fotos: José Gageiro