É uma ‘epidemia’ que afeta humanos e animais de estimação. Estima-se que 50% dos animais de companhia tenha excesso de peso ou obesidade.
A obesidade tem um grande impacto na qualidade de vida e na saúde dos animais, diminui a sua esperança de vida e coloca em risco a saúde geral, predispondo a patologias como a diabetes, doenças dermatológicas não alérgicas, patologias ortopédicas e problemas reprodutivos, tais como a diminuição da eficácia reprodutiva e o aumento das dificuldades de parto.
Um gato adulto de 4kg pode facilmente ganhar 500 gramas extra de peso. Isto é o equivalente a um homem de 60kg passar para 70kg.
Trata-se da doença nutricional mais comum em gatos e cães e cabe aos donos ficar alertas para os sinais.
A obesidade resulta de um desequilíbrio entre a contribuição alimentar de energia e o consumo energético do animal.
O sedentarismo também não ajuda. Muitas vezes os donos não têm tempo para os levar a passear e correr. O que acontece sobretudo com cães que vivem num apartamento e que não vão à rua diariamente.
É necessário ainda adequar a alimentação à raça, idade e peso do animal, tendo em conta se este é castrado ou não.
Se o peso corporal do animal estiver entre 10 a 20% acima do seu peso ideal, o animal tem excesso de peso. Se o peso estiver 20% ou mais acima do peso ideal, o animal é considerado obeso.
Por isso o melhor mesmo é estar atento aos sinais e recorrer à ajuda profissional do veterinário. Para que o seu animal possa viver melhor e por mais anos. Sempre ao seu lado.