Esteve 23 meses a gravar consecutivamente a novela da TVI ‘A Única Mulher’ mas garante que não foi um “trabalho exaustivo” nem gosta de parar por muito tempo.
Paulo Pires está a descansar desde agosto junto da mulher Astrid Werdnig e das filhas Chloe e Zoe, de 11 e 3 anos, respetivamente.
“Sou um sortudo [por estar em casa entre 3 mulheres]. Sempre tive uma ótima relação com as mulheres. Tenho imensas amigas. O mais chato é quando é preciso mudar uma lâmpada ou carregar um peso é sempre o pai”, revelou.
Da novela, diz, ficam só boas recordações.
“Foi uma personagem com alguma piada, até porque teve três profissões: começou advogado, foi taxista e acabou a trabalhar num hospital. O facto mais divertido foi aparecer a minha mãe, a Lídia Franco, que foi um dos fatores destabilizadores de toda a trama. Toda a novela correu muito bem”, resumiu.
O ator esteve no segundo dia da Moda Lisboa com a mulher e realçou que nunca deixou de fazer programas a dois, mesmo quando gravava a novela.
“Houve sempre tempo para saídas a dois. Não foi um trabalho exaustivo, por isso foi possível este tipo de coisas”, lembrou.
Ao contrário da sua personagem ‘Henrique Albergaria’, que era muito ciumento, na vida real confessa ter ciúmes q.b. “Sou uma pessoa atenta e todos nós em determinados momentos somos”, sublinhou.
Paulo Pires vai começar a ensaiar uma peça de teatro, de um autor americano, em novembro. A estreia está marcada para janeiro, sem adiantar muito mais. “Tenho também uma participação curta numa novela, mas a partir de janeiro vou estar mais tempo num outro projeto na televisão”, revelou, deixando escapar que “será uma série”.
“É um grande desafio. Não gosto de parar durante muito tempo”, confidenciou.
O ator prepara-se também para entrar na próxima novela da TVI ‘Ouro Verde’, que deve estrear no primeiro trimestre de 2017. “Tudo indica que sim [que vai fazer essa novela]. Não li nada ainda. Vocês sabem mais do que eu”, disse Paulo Pires aos jornalistas.
E, uma vez que estava na Moda Lisboa, será que tem saudades desse mundo? “Nenhumas saudades das passerelles. Tenho boas memórias, momentos lindíssimos, mas não é o que me apetece fazer hoje em dia”, ressalvou.
Fotos: José Gageiro / Move Notícias
