O ex-líder dos Genesis anunciou esta semana o regresso à música. Dez anos depois da última digressão, o artista britânico está de volta com concertos, uma autobiografia e um disco.
“Ainda não estou morto”, anuncia Phil Collins, de 65 anos, na autobiografia que está prestes a chegar às livrarias – Not Dead Yet: An Autobiography – e esse será também o nome da próxima digressão.
Depois de quase uma década afastado dos palcos, o músico está de volta e acabou de anunciar uma série de cinco concertos no Royal Albert Hall, em Londres, a que se seguirão espetáculos em Paris (França) e Colónia (Alemanha), em junho do próximo ano. A acompanhar tudo isto, será lançado um disco com os seus maiores êxitos, entre os quais ‘You Can’t Hurry Love’ ou ‘Another Day in Paradise’.
Na autobiografia, Phil Collins fala sobre os altos e baixos da sua carreira, os três casamentos e vários detalhes sobre o seu problema de alcoolismo e o modo como conseguiu superá-los.
Recorde-se que, em 2011, o músico anunciou que iria retirar-se depois de ter deslocado uma vértebra, o que o impedia de tocar bateria. Na altura tinha 60 anos e explicou que ia aproveitar para se dedicar mais à família, tendo-se mudado para Miami com a mulher, Orianne Cevey, e os filhos Nicholas (15 anos) e Matthew (11 anos).
Já em fevereiro último disse que o regresso era quase inevitável: “Pensei que ia retirar-me tranquilamente. Mas graças aos fãs, à minha família e ao apoio de alguns artistas extraordinários, redescobri a minha paixão pela música e pelas atuações. Chegou o momento de fazer tudo isso outra vez e estou muito entusiasmado”.
Neste momento, assegura que são os filhos que o incentivam a voltar à estrada. E há até uma hipótese de Nicholas, o seu filho mais velho, também participar no espetáculo. “Ele está a aprender mas já é um baterista fantástico”, explica o cantor.
