A corrida pela Casa Branca continua a marcar a atualidade, com Donald Trump e Hillary Clinton a esgrimirem argumentos em intensos debates para conseguirem conquistar os votos do povo norte-americano e assumirem o poder do país mais poderoso do mundo.
Paralelamente à realidade, a ficção vai ganhando destaque devido a previsões feitas há mais de uma década que estão a bater certo com o que vai acontecendo nos dias de hoje. Resta saber quem fez, a essa distância temporal, a análise mais certeira.
De um lado da barricada está Susana Vieira ou mais concretamente Branca, a personagem que a atriz interpretou em “Por Amor”, uma novela brasileira de 1998 (!) que previu a chegada de Hillary Clinton à presidência dos Estados Unidos.
Essa telenovela fez várias referências às notícias da época e foi precisamente nessa altura que rebentou o “caso Monica Lewinsky”, que quase atirou Bill Clinton, marido de Hillary, para fora do poder. A propósito desse momento marcante da história política norte-americana, a personagem interpretada por Susana Vieira, em conversa com o marido Arnaldo (o ator Carlos Eduardo Dolabella), afirmou o seguinte: “O que está a salvar este homem (Bill Clinton) é o apoio da mulher. Ela (Hillary) não está a pensar no marido, não. Ela está a pensar nela. Ela vai sair candidata, você vai ver. E se as coisas continuarem como estão, ela vai ser a primeira presidente mulher dos Estados Unidos.”
Do outro lado, porém, está a série animada Os Simpsons. Há exactamente 16 anos, num episódio intitulado por “Bart to the future” (“Bart para o futuro”) foi prevista uma presidência para Donald Trump.
Nessa passagem de conhecida série, a filha mais velha do casal composto por Marge e Homer Simpson, no caso Lisa, torna-se na primeira presidente mulher dos Estados Unidos e, numa reunião com os seus conselheiros, feita na Sala Oval, atira com convicção: “Como sabem, herdámos uma crise orçamental do Presidente Trump.”
Entretanto, Dan Greaney, autor do episódio em questão, foi confrontado com a sua própria previsão e falou dela assim: “Não, eu não acredito que Trump possa ganhar. No entanto, Os Simpsons são feitos para muita gente e essas pessoas podem ter uma resposta diferente da minha.” Logo se verá se será assim…