Irrita-me ver tanta gente infeliz por causa de relações falhadas. Irrita-me ainda mais ver gente infeliz por causa de não aceitar que acabou.
Um clássico nacional é deixar as despesas do jogo para o homem. Babam por um homem determinado, que vai atrás, que leva patadas, rasteja, enquanto não a têm, e vaidosas contam às amigas. O pior vem depois, quando eles demonstram ser psicopatas possessivos ou invertem o jogo.
Com a cartilha estudada de que a beleza exterior não importa mas sim a beleza interior, porque requer proximidade e que o cavalheirismo nos homens é fundamental, anda tanta e tanta gente com uma vida infeliz porque não sabe ou tem força para dar a volta, lutar e mostrar força quando o mundo vira realidade. Vira manipulação por gente sem escrúpulos cuja vitamina é fazer sofrer outros, não aceitando a perda da posse, como se de uma propriedade se tratasse.
Normalmente, esta gente antes simpática e delicada que diz dar muito valor à beleza interior, são os mais cobardes dos enganadores. Sugam e secam tudo o que podem antes durante e depois, com cegueira total de quem não quer ver a realidade.
Mas no fast food relacional em que vivemos tudo parece valer. Haverá sempre uma porta aberta, raramente com resultados melhores. A violência e os maus tratos, sobretudo psicológicos que são em muitos casos silenciosos e superiores aos físicos, fazem parte de pessoas destruturadas. Quem não tem medo de morrer envenenado por uma qualquer ameaça da cozinheira da casa? É que a delicadeza feminina tem várias faces, mesmo nos dias de hoje em que se reclama para que as mulheres voltem a preservar-se e não sejam desesperadas predadoras.
Por isso nesta vida é preciso muito cuidado. Há mentiras cativantes, mas isso que não se confunda com a razão…
Vou ali, tirar um apontamento, até terça!
