O Ministério Público da Espanha pediu esta quarta-feira (23) a prisão de Neymar. A decisão surge em resposta a uma reivindicação feita pelo fundo de investimento Grupo DIS, que detinha os direitos sobre o passe do craque brasileiro na época da sua transferência do Santos para o Barcelona, em 2013, altura em que supostamente terá recebido uma comissão muito inferior à que teria direito na transação.
Segundo o jornal ‘El País’, para além do pedido de prisão por dois anos por suspeitas de corrupção, a justiça espanhola pede ainda que Neymar pague uma multa de 10 milhões de euros.
Já ao ex-presidente da equipa catalã, Sandro Rosell, responsável pela contratação do jogador, foi decretada uma pena de prisão de cinco anos e o clube terá ainda de pagar cerca de 8,4 milhões de euros aos lesados. O atual presidente, Josep Bartomeu, foi ilibado de qualquer acusação.
Na avaliação do juiz José de la Mata, a antiga direção do Barcelona, estava “consciente” das irregularidades e é responsável por elas. Assim, a compra do jogador teria sido realizada sem informar as devidas condições nem ao Santos e nem à DIS. Segundo ele, esses são “os indícios principais do crime de corrupção entre particulares”.
Recorde-se que este caso havia sido arquivado em julho, mas foi reaberto em setembro. O processo segue agora para recurso.