O mundo, e especialmente algumas cidades dos Estados Unidos da América, ainda se está a recompor da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais.
Os protestos continuam, alguns políticos de outros países estão céticos e agora sabe-se o que o seu antecessor achou verdadeiramente desta eleição.
Barack Obama contou à revista ‘New Yorker’ a conversa que teve com as filhas adolescentes, Malia e Sasha, depois de 9 de novembro.
Tendo em conta que Obama foi o primeiro presidente negro na Casa Branca que tentou controlar as tensões raciais e defender as minorias, Trump é bem claro nas políticas anti-imigração e na culpabilização das minorias e muçulmanos pelo desemprego e mal que existe no mundo.
“O que lhes digo é que as pessoas são complicadas. As sociedades e culturas são complicadas… isto não é matemática: é biologia e química. O vosso trabalho, enquanto ser humano decente, é constantemente afirmar, incentivar e lutar por tratar as pessoas com bondade, respeito e compreensão”, lê-se num perfil publicado pela revista com base nas suas declarações.
O atual comandante-chefe do país pede ainda às filhas, de 18 e 15 anos, para agirem sempre que forem confrontadas com ataques racistas. Não fiquem “em posição fetal” mas também não se preocupem com “o apocalipse”, pediu Barack a Malia e Sasha. E, simbolicamente, ao resto do mundo.