Todos os dias são internadas 81 pessoas com pneumonia, das quais 16 acabam por morrer.
Ou seja, a cada hora e meia, morre uma pessoa vítima daquela que é uma das principais causas de morte preveníveis (que se podem prevenir) através de vacinação.
Conscientes do papel fundamental da prevenção, o Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, a Fundação Portuguesa do Pulmão, a Associação Respira e a Sociedade Portuguesa de Pneumologia organizaram uma ação de sensibilização para a pneumonia e para os problemas com ela relacionados.
Chama-se ‘Esquadrão Pneumonia’ e, pelo quarto ano consecutivo, percorre o país no combate contra a doença.
Depois de Lisboa, Évora, Leiria e Aveiro, a última etapa será o Porto.
Hoje, 12 de novembro, Dia Mundial da Pneumonia, está na Invicta, entre as 10h00 e as 18h00, na Praça dos Leões.
O objetivo é sensibilizar a população para a doença e os problemas a ela associados. A equipa de profissionais de saúde desta campanha realiza testes de espirometria e transmite informação sobre a pneumonia, explicando as principais formas de prevenção e esclarecendo outras dúvidas.
Toda a população, sobretudo os adultos a partir dos 50 anos, pode e deve aderir a esta iniciativa. Especialmente nesta época do ano, em que se regista o maior número de casos de pneumonia.
Crianças, adultos a partir dos 65 anos e pessoas que, a partir dos 18 anos, sofram de diabetes, doença cardíaca crónica, asma ou DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica) fazem parte dos grupos de risco e, por isso, estão particularmente aconselhadas a fazer a prevenção.
O pneumococo é um dos agentes microbianos mais vezes identificados como causa de pneumonia. Sintomas como febre, tosse, expectoração e dificuldade respiratória podem estar associados a pneumonia pelo, que quando presentes, devem ser convenientemente avaliados por um médico.
A vacinação antipneumocócica é a forma mais eficaz de se proteger e prevenir esta doença. Também previne formas graves da infeção por pneumococos, como a meningite e a septicémia, e outras menos graves, tais como a otite média aguda e a sinusite.