A dada altura da sua carreira, Tim Wiese recusou transferir-se para o Real Madrid porque não queria ser suplente de Iker Casillas. Agora, três anos depois de ter desistido do futebol e com apenas 34 de idade, enveredou pelo mundo da luta livre.
A estreia do antigo guarda-redes alemão na WWE (World Wrestling Entertainment) deu-se na passada quinta-feira, 3, no Pavilhão Olímpico de Munique, e foi recheada de sucesso. É certo que nesta competição, que reúne proezas físicas e entretenimento, os resultados são combinados, mas além de ter ganho o combate, juntamente com a sua equipa, Wiese também foi aclamado pelo público. Afinal de contas, estava a jogar em casa…
Revelando uma grande agilidade para quem mede 1,93 m e pesa 129 kg, o agora lutador, também conhecido por “A Máquina”, mostrou-se perfeitamente adaptado a esta nova realidade na sua carreira profissional.
Para trás fica uma carreira de 15 anos ao mais alto nível no futebol, com passagens por diversos clubes alemães, bem como pela seleção desse país, pela qual fez seis jogos, tendo sido inclusivamente o guarda-redes suplente no Mundial’2010, na África do Sul.
“Como era guarda-redes, estava sempre perto dos adeptos adversários e, por isso, era o mais insultado. Além disso, o objetivo do futebol é marcar golos e eu estava lá para evitá-los. Por tudo isso, estou habituado ao papel de vilão, até gosto disso e não me importo de o assumir na WWE”, comentou Wiese.
Sobre o seu prematuro abandono do futebol, concluiu: “Comecei a jogar futebol porque gostava muito, mas depois era sempre criticado pela imprensa e cansei-me. Não precisava mais daquilo e saí.”