O mundo da tecnologia está em constante mudança. E o próximo ano promete ser um marco histórico. É que vem aí o 3 em 1, ou seja os telemóveis, tablets e computadores num só aparelho.
Ou melhor, os aparelhos de bolso, como os smartphones, vão finalmente ter capacidade semelhante às de um tablet ou portátil. Basta ligar a um ecrã ‘et voilá’.
Até aqui tínhamos os híbridos (2 em 1), portanto tablets capazes de fazer todas as tarefas de um portátil, ou vice-versa. Em 2016 foi lançada a linha Surface da Microsoft e a linha iPad Pro da Apple.
Em 2017 podemos esperar mais.
A Microsoft já desenvolveu para o seu Windows 10 uma funcionalidade chamada Continuum, que põe o telemóvel em ambiente desktop assim que este se liga a um ecrã maior; e acordou com a fabricante de chips Qualcomm soluções tecnológicas que permitirão correr o Windows 10 completo na nova geração de processadores de arquitetura ARM, que não exigem sistemas complexos de refrigeração e gastam menos energia do que os da família Intel.
Será assim possível criar verdadeiros computadores de bolso que fazem chamadas; quando são ligados a um ecrã grande (com rato e teclado) passam a ser um desktop; ou quando conectados a um ecrã tátil concretizam um tablet (ou um portátil). E que são capazes de correr, por emulação, programas exigentes, como o Photoshop, por exemplo.
Também o sistema operativo móvel mais utilizado no mundo, o Android, já desenvolveu as suas ideias. Uma delas tem o nome de Symetium. Trata-se de uma start-up sueca que criou uma variante do Android que se transforma em ambiente desktop quando ligado a um ecrã grande. A empresa promete novidades já para janeiro, na feira CES 2017 em Las Vegas.
Mas o precursor disto tudo foi o HP Elite X3. Este é um aparelho criado para ambiente empresarial e não utiliza a tecnologia do referido acordo da Microsoft com a Qualcomm, mas tudo indica que está na calha algo mais potente concebido para o consumidor comum.
Fotos: Facebook de HP Elite X3 (telefone e tablet ao mesmo tempo)
