É uma boa notícia para o combate aos crimes cometidos no mundo virtual e aos de cariz racista.
A polícia do Rio de Janeiro e de São Paulo identificou sete pessoas por suspeitas de envolvimento nas ofensas racistas direccionadas a Títi, filha adotada do casal de atores brasileiros, em novembro.
A operação, que recebeu o apelido de Bruno, foi feita esta terça-feira em duas cidades de São Paulo e visou cumprir três mandados de busca e apreensão obtidos pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), refere o jornal ‘O Globo’.
Entre as pessoas identificadas, um adolescente de 14 anos confessou ser o autor das ofensas. De acordo com o que disse à polícia, criou um perfil falso nas redes sociais para ofender a menina. O perfil foi criado de propósito, pois achava que assim não seria apanhado. Também havia outros internautas com perfis falsos.
Bruno Gagliasso já agradeceu às autoridades.
“Agradecemos a polícia por ter elucidado todo o caso da agressão a nossa filha. Temos consciência de que ela é apenas mais uma das milhares de pessoas vítimas de preconceito todos os dias nesse país, um país que também é vítima recorrentemente de falta de investimento em educação e de ações afirmativas contra o preconceito racial. Não podemos ser tolerantes com o preconceito. Preconceito é crime! Converse com seus pais, com seus filhos e na sala de aula, e, se for vítima de agressão, denuncie, não deixe passar. Temos que colocar luz sobre esse problema.
Bruno e Giovanna”, escreveu o ator esta quarta-feira no Facebook.
Bruno e Giovanna Ewbank adotaram Títi, diminutivo de Chissomo, em julho. A menina, de três anos, é do Malawi, país onde o casal esteve no final de 2015 para apoiar uma Organização Não Governamental que envia donativos para crianças carenciadas, da qual Giovanna é embaixatriz.