Não há sobreviventes. Um avião militar russo desapareceu dos radares, na madrugada deste domingo, junto à zona balnear de Sochi, na Rússia, e despenhou-se, confirmou aquele ministro da Defesa.
Tinha 91 pessoas a bordo, entre militares, membros do Alexandrov Ensemble (grupo musical oficial do exército) e nove jornalistas, que se deslocavam à Síria para participar nas celebrações de Ano Novo na base.
Os destroços da aeronave foram encontrados no Mar Negro, junto a um resort em Sochi. E quatro corpos já foram resgatados dos escombros.
O aparelho desapareceu dos radares poucos minutos depois de ter descolado de Adler, na zona balear de Sochi, na costa do Mar Negro, e realizava um voo de rotina para a base russa Hmeimim, na costa da cidade síria de Latakia.
A hipótese de se tratar de terrorismo já foi afastada, uma vez que o avião estava a ser operado por militares. A queda deverá ter como causa um erro da aeronave ou da tripulação, confirmou fonte oficial russa.
“Fragmentos do avião Tu-154 do Ministério da Defesa russa foram encontrados a 1,5 quilómetros da costa da cidade de Sochi, no Mar Negro, a uma profundidade entre 50 e 70 metros”, indicou o ministério.
A aeronave estaria a ser comandada por um piloto experiente, afirmam os media locais.
Foi aberta uma investigação a este acidente que será liderada por Dmitri Medvedev. Putin – que já expressou as condolências às famílias dos 83 passageiros e oito membros da tripulação – pediu ao primeiro-ministro russo para “formar e dirigir uma comissão governamental encarregada de investigar as causas do Tu-154 em Sochi”, indicou o Kremlin em comunicado.