Atualidade

Ano novo, aumentos novos. Prepare-se para o que aí vem

Já costuma ser um clássico. A 1 de janeiro há sempre um aumento de preço em produtos ou serviços.

Este ano de 2017 o tabaco, bebidas açucaradas, portagens, rendas e o IMI estarão mais caros.

Tabaco
Cada maço custará mais 10 cêntimos, mas só a partir de fevereiro. Até lá ainda há stocks ao preço de 2016.
Já os cigarros eletrónicos vão ser mais baratos: o preço desce para metade (30 cêntimos por mililitro de líquido com nicotina).

Bebidas com açúcar
Fazem parte da ‘equipa’ dos refrigerantes no Imposto sobre Bebidas Alcoólicas. Uma garrafa de 1,5 litro de refrigerante fica 30 cêntimos mais cara. Só para comparar, o Imposto que incide sobre as cervejas aumenta cerca de 3%.

Portagens
O Governo garante que apenas um quinto das portagens sofre alterações. Na A1, uma viagem Lisboa-Porto vai custar mais 35 cêntimos. E viajar na A2 entre a capital e o Algarve mais 25 cêntimos. As pontes Vasco da Gama e 25 de Abril também sofrem aumentos nas portagens, entre 5 e 15 cêntimos.

Rendas
As rendas de casa aumentam 0,54% e a eletricidade para quem está no mercado regulado irá subir 1,2%. Só o gás, para quem está no mercado regulado, escapa ao aumento em janeiro. Mas isso é porque as tarifas são atualizadas em julho.

Veículos
O Imposto sobre Veículos sofre um aumento de 3,2% em 2017 e o Imposto Único de Circulação também vai subir 0,8%.

Transportes públicos
Andar de transporte público pode ficar mais caro em 2017. Os passes intermodais aumentam, em média, 1,5%, mas será possível deduzir a totalidade do IVA na compra destes títulos no IRS.

IMI
Quem tiver uma casa com Valor Patrimonial Tributário entre os 600 mil e um milhão de euros, será aplicada uma taxa de 0,7%. Quem tiver uma casa com um VPT acima de um milhão de euros terá em 2017 uma sobretaxa de 1% no IMI.