E até o ‘Rocky Balboa’ foi. O futuro Presidente dos EUA voltou a recorrer à sua mansão Mar-a-Lago em Palm Beach, Flórida, para organizar um baile de fim de ano.
Cada um dos 800 convidados teve de desembolsar a ‘pequena’ maquia de 550 dólares (525 euros). Portanto um total de 440 mil dólares (mais de 420 mil euros) só para entrar em 2017 em grande estilo, na companhia de Donald Trump e família.
Houve até direito a passadeira vermelha para se entrar no local, comparado ao Palácio de Versailles. Isto porque Mar-a-Lago – comprada pelo magnata em 1985 por 10 milhões de dólares – tem um estilo colonial, 17 hectares de vegetação (maioritariamente palmeiras) e está avaliada, segundo avança a revista ‘Fortune’, entre 200 e 300 milhões de dólares (igualmente muito em euros).
As mesas estavam numeradas e engalanadas com um centro de flores e velas, de forma a dar as boas-vindas à alta sociedade da Flórida, Nova Iorque e outras cidades norte-americanas.
Antes do baile houve um cocktail. Depois veio o jantar, regado a champanhe, e a orquestra. A ementa foi composta por uma entrada com o nome Trump (salada com tomate, queijo Roquefort e tiras de cebola roxa); ravioli recheado com cogumelos selvagens e acelga; tiras de filé mignon e lombos de robalo panados; e bolo Alaska com creme para a sobremesa.
Stallone foi um dos mais requisitados para as fotos pelos outros convidados. O ator nem é um grande admirador de Donald Trump: já tinha dito que o Partido Republicano não tinha escolhido o candidato ideal e que não o via a ser um “líder para governar a América”.
Nada que estrague a relação entre ambos. O futuro inquilino da Casa Branca – que toma posse a 20 de janeiro – convidou Sylvester para liderar o ‘National Endowment for the Arts’, uma agência federal que financia grandes projetos e organizações culturais nos Estados Unidos, mas este recusou.
Andrea Bocelli leva ‘tampa’
Falando em recusas, o tenor cego italiano ofereceu-se para cantar na cerimónia da tomada de posse, em Washington. Mas Trump recusou. E são amigos!
O evento está a ser organizado por outro grande amigo do presidente eleito dos Estados Unidos da América, o produtor Mark Burnett (o mesmo que criou o reality show ‘The Apprentice’, apresentado por Donald Trump, que popularizou a frase ‘You’re fired’/Estás despedido). No entanto, este tem tido dificuldade em conseguir assegurar a presença de um artista de renome mundial.
Céline Dion, por exemplo, recusou o convite.
“Tanto Bocelli como a sua esposa são amigos de Donald Trump há muitos anos, [mas este] disse que Bocelli não precisava de atuar”, afirmou Thomas J. Barrack Jr., presidente do Comité de Inauguração Presidencial, que citou as palavras de Trump ao tenor: “És meu amigo e serás sempre bem-vindo à Casa Branca”.
O tenor ainda não se pronunciou sobre o caso, mas se atuasse iria ser alvo de críticas nas redes sociais, como tem sido desde que foi noticiado que iria atuar na cerimónia.
Assim sendo, a única artista confirmada é uma jovem desconhecida, pelo menos para os portugueses: Jackie Evancho, ex-concorrente do programa de televisão ‘America’s Got Talent’.
É caso para dizer: com amigos destes, mais vale ficar em casa mesmo.
