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George Michael era viciado em antidepressivos e Coca-Cola, revela ex-amante

Numa altura em que a polícia britânica alargou a investigação a todos aqueles que o visitaram no dia anterior à sua morte, surgem novas revelações.

Segundo um antigo amante de George Michael, o cantor era viciado em antidepressivos e Coca-Cola (não bebia mais nada além do refrigerante) e a sua morte não o deixou surpreendido pois o achava infeliz.

Carlos Arturo Ortiz, de 59 anos, contou ao jornal ‘Sunday People’ a noite de paixão que teve com o artista na Austrália em 2013.

Revela o cabeleireiro que George Michael entrou em contacto consigo através de um site gay. Os dois tiveram sexo e o cantor fez confidências da sua vida: os vícios e o ódio ao Natal (curiosamente – ou não – o mesmo dia em que morreu) por não ter crianças à sua volta.

“A morte de George derrubou-me, embora não me surpreendesse. Achei-o um homem terra-a-terra e encantador, mas também uma pessoa muito melancólica que eu temia que poderia acabar com a sua própria vida um dia”, revelou Ortiz ao jornal.

“Ele disse-me que era viciado em medicamentos antidepressivos, e que se tentava livrar disso, e confessou que estava infeliz”, lembrou.

Entretanto a polícia está a rever as filmagens do exterior da casa de George Michael em Oxfordshire, onde foi encontrado sem vida na cama. As autoridades têm passado a pente fino as matrículas dos veículos que foram vistos a passar ali.

“As autoridades estão a intensificar a investigação nos dias que antecederam a morte de George e a concentrar-se naqueles que vieram e foram ver George. Eles podem ter informações vitais que poderiam ser úteis. Há ainda veículos que estavam perto da propriedade que a polícia está a tentar localizar os proprietários”, contou uma fonte da polícia ao mesmo jornal.

Isto numa altura em que se sabe que Michael, o namorado Fadi Fawaz e o pai deste estiveram num hospital de Viena em novembro para ver dois especialistas médicos. O Hospital Geral AKH foi o mesmo que salvou o cantor quando este teve pneumonia em 2011.

O músico também terá estado um ano numa clínica de reabilitação para tratar das suas dependências de droga e álcool, tendo pago 2 milhões de libras.