A autópsia deu resultados inconclusivos e apenas se sabe que o cantor britânico morreu de paragem cardíaca. Fadi Fawaz encontrou o corpo do namorado, sem vida e deitado na cama da sua mansão em Oxfordshire, na manhã de Natal. Não tinham estado juntos na noite de Consoada, pois Fadi dormiu no carro. Agora é o principal visado da polícia.
É que adensam-se as suspeitas de que o artista terá morrido de overdose de drogas e por isso o seu testemunho é crucial, dado que esteve com ele nas últimas horas de vida.
Refere a imprensa britânica, citando fontes das autoridades, que serão questionadas todas as pessoas que estiveram na mansão na semana anterior à morte de George Michael.
“Esta é a prática normal em casos como este para permitir que o médico legista determine as circunstâncias da morte”, disse um porta-voz da polícia.
Entretanto foram chamados inspetores para ajudar na investigação, sendo que estes pediram a uma agência de paparazzi que entregasse as fotos que tiraram a quem entrou e saiu da casa da estrela antes de morrer.
“Nós deveríamos ir para o almoço de Natal. Eu fui lá para acordá-lo e ele tinha acabado de ir, deitado pacificamente na cama”, contou Fawaz, de 40 anos. “Ainda não sabemos o que aconteceu. Tudo tinha sido muito complicado recentemente, mas o George estava ansioso para o Natal e eu também”, confessou há dias.
O companheiro do cantor teve de apagar a conta no Twitter depois de ter sido, segundo diz, alvo de hackers. Nos tweets insinuava-se que o intérprete de ‘Freedom’ se suicidou.
Funeral, ainda sem data, será repartido por dois dias
Está tudo a ser preparado. Só falta saber quando será.
De acordo com a imprensa britânica, serão feitas duas cerimónias fúnebres para que a família e os amigos possam prestar a sua última homenagem, antes dos fãs fazerem o mesmo no grande concerto em sua memória.
O amigo Elton John irá atuar num dos funerais, avança o ‘The Daily Star’. O cantor já se tinha emocionado ao cantar, recentemente, em tributo de George Michael num espetáculo em Las Vegas.
George Michael deverá ser enterrado junto à sua mãe, num lote pertencente à sua família, num cemitério do norte de Londres.
“Na família, todos estão a tentar aceitar [a sua morte], mas pelo menos [o George] vai poder descansar ao lado da mãe”, disse a irmã de um amigo do artista ao jornal ‘The Sun’.
Lesley Angold Panayiotou morreu de cancro, aos 60 anos, em 1997.
