O Museu de Serralves já apresentou a sua programação para este ano.
Vêm aí grandes exposições de alguns dos mais importantes artistas da atualidade e também de artistas jovens e emergentes. Pela primeira vez na sua história, o Museu apresenta uma série de apresentações permanentes da sua Coleção.
Também o cariz internacional de Serralves se acentua este ano, com exposições concebidas por Serralves a serem apresentadas em grandes instituições internacionais (Helena Almeida em Espanha, Monir Farmanfarmaian nos Estados Unidos) e com o Parque e o Museu de Serralves a servirem de único palco europeu para as obras da prestigiada Bienal de São Paulo.
A exposição ‘Joan Miró: Materialidade e Metamorfose’, devido à afluência do público (já teve 95 mil visitantes), foi prolongada até 4 de Junho.
Suzanne Cotter, diretora do Museu de Serralves, destaca ainda a exposição de Philippe Parreno e a exposição da colecção de Serralves no Torreão Nascente da Cordoaria Nacional em maio, na mesma altura em que tem lugar a ARCO Lisboa.
Passará a haver uma exposição em permanência que vai mudando de ano para ano, com a de 2017 a ter lugar na ala direita do Museu e dedicada à arte portuguesa dos anos 60 aos anos 80.
Ana Pinho, presidente do Conselho de Administração da Fundação de Serralves, salientou a importância na internacionalização da instituição dando a conhecer o aumento da itinerância das exposições fora de portas, tanto em Portugal, com cerca de 29 exposições previstas (como a mostra de uma selecção de alguns trabalhos da Colecção da Secretaria de Estado da Cultura no Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves), como no estrangeiro com Corpus de Helena Almeida, que já passou pelos Porto, Paris e Bruxelas, a inaugurar no Centro de Arte Contemporânea de Valência, Espanha, em fevereiro.
Quanto às obras na Casa do Cinema Manoel de Oliveira, essas começam em julho.
“Estamos a seleccionar a empresa de gestão e construção da obra, estando prevista, ainda sem certeza, a sua conclusão para Setembro de 2018. Paralelamente irão decorrer vários ciclos de cinema”, explicou Ana Pinho.
Guy Bordin, José Álvaro Morais e Jonas Mekas são os cineastas em destaque. A diretora avançou também que o estado prometeu repor a totalidade do subsídio de Serralves e que o número de fundadores subiu para 24, 14 dos quais são autarquias.
Veja a programação em vídeo: