A apresentadora da SIC tem estado afastada da televisão há bastante tempo, especialmente agora que foi ‘afastada’ dos Globos de Ouro, em detrimento de João Manzarra. Numa altura em que ainda decorre o julgamento de violência doméstica, no qual o ex-marido é arguido, Bárbara Guimarães tem tido realmente poucas oportunidades para estar sossegada ou longe dos holofotes da imprensa.
Mas no Carnaval conseguiu fazer uma escapadela com a filha Carlota, de seis anos.
“Magia no Alentejo..⭐️ #companhiarealdocacau #turismoalentejo ???”, escreveu a apresentadora no Instagram, ela que também é uma embaixadora do Alentejo, daí a escolha óbvia do destino.
Bárbara entrou também num mundo de fantasia no dia do Entrudo. “Alguém tem um chapéu de bruxinha??!?? #alentejo”, comentou na terça-feira.
Recorde-se que o filho mais velho de Bárbara Guimarães, Dinis, de 12 anos, está à guarda do pai, Manuel Maria Carrilho. O casal separou-se em 2013 e desde então que a vida de ambos tem sido exposta nas capas das revistas e dos jornais e nas barras do tribunal.
Na última audiência do julgamento, esta segunda-feira, dia 27, foi ouvido Rodrigo Guedes de Carvalho, amigo de Bárbara.
“A Bárbara disse-me que tinha que desabafar uma situação terrível que estava a viver no seu casamento. Disse-me que era vítima de violência doméstica, uma situação que duraria há anos, sobretudo desde o nascimento da filha mais nova. Alertei-a para o impacto público que tudo isto iria ter, mas disse-lhe que devia avançar para a queixa. A alternativa seria continuar a sofrer em silêncio”, disse em tribunal o pivot do canal de Carnaxide.
A revelação ocorreu, disse, depois da festa dos 40 anos de Bárbara.
“Ela era vítima de violência verbal e física e disse-me que tinha marcas físicas. A Bárbara pretendia sair do casamento. Sabia que isso ia implicar o que está a acontecer, estava com medo, mas avançou. Nada justifica a violência doméstica”, continuou Rodrigo Guedes de Carvalho, que condenou também as declarações de Carrilho à imprensa na altura em que o escândalo rebentou.
“As declarações do arguido foram um contra ataque agressivo e descabido para quem se está a defender de violência doméstica. Um caso mediático de uma sordidez como esta tem um impacto indelével na carreira de uma pessoa, mesmo que ela esteja, como acredito que a Bárbara está, na posição de vítima”, considerou.
Rodrigo Guedes de Carvalho, que esteve na festa de aniversário da amiga, recordou ainda a “expressão de cólera” do ex-ministro da Cultura quando Bárbara recebeu de presente um cachorrinho.
“Ficou um clima muito estranho. Ele ficou fora de si, colérico, estava furioso com a Bárbara e o comportamento dele e a forma como a estava a abordar incomodou muita gente. Depois disto, a Bárbara pareceu-me sobretudo constrangida e visivelmente amedrontada nos momentos em que ele falava ao ouvido dela”, explicou o jornalista.
Durante uma conversa entre Bárbara Guimarães e Rodrigo Guedes de Carvalho, a apresentadora terá dito: “Ele não se quer divorciar porque, para ele, isto não é um quadro de violência doméstica, são quezílias normais”.
Na mesma audiência foi ouvida a contabilista de Bárbara. Segundo esta, a apresentadora recebeu 24 mil euros em eventos e publicidade no ano passado, valor esse que contrasta com os 298 mil euros que ganhou no ano de 2010.
A apresentadora da SIC perdeu, no espaço de seis anos, mais de 270 mil euros devido ao processo de divórcio que está a decorrer em Tribunal contra Manuel Maria Carrilho.
O ano de 2015 foi para Bárbara Guimarães o pior ano de todos, uma vez que esta apenas arrecadou sete mil euros, para além do ordenado mensal de seis mil euros que recebe da estação de televisão (SIC).
Para esta audiência estava previsto o testemunho de Kiki Neves, ex-namorado da apresentadora, mas o mesmo pediu a Bárbara que o deixasse de fora do processo. “Ele ficou incomodado com a exposição da sua vida. Mas vem, nem que seja sob custódia”, garantiu o advogado de Bárbara Guimarães.
De acordo com o causídico, foram movidos mais três processos contra Manuel Maria Carrilho por difamação e ofensas.
O julgamento prossegue no Campus da Justiça, em Lisboa, dia 13 de março.