Katy Perry, Madonna e Amy Schumer são apenas algumas das figuras públicas que já estão preparadas para o ‘Dia sem Mulheres’ (#DayWithoutAWoman). Elas, a par com inúmeras anónimas, associaram-se à maior greve internacional do sexo feminino, marcada para hoje, 8 de março.
Tratam-se de movimentos, a decorrer ao mesmo tempo por vários países, que prometem trazer para a rua quem queira protestar contra o feminicídio, a cultura da violação, a desigualdade de géneros, a exploração das mulheres no mercado de trabalho, entre tantos outros assuntos.
Inspirada no ‘Dia Livre das Mulheres’ que aconteceu na Islândia em 1975, e pela ‘Marcha das Mulheres’ realizada em janeiro deste ano em mais de 20 países, a ideia é que ocorra uma paralisação geral em todo o mundo, sem realização de nenhum tipo de atividade, remunerada ou não, como forma de exigir todos os direitos que cabem às mulheres.
Para quem não conseguir associar-se à iniciativa na rua, estas são algumas sugestões de protesto:
1. Não consuma
As mulheres são, de acordo com as pesquisas, o maior público consumidor do mundo. Um dia sem compras possui um impacto significativo na economia em geral, lembrando ao governo e as empresas de todo o nosso poder de compra. Caso realmente precise comprar algo na quarta-feira, dê preferência a pequenas empresas locais comandadas por mulheres.
2. Vista alguma peça de roupa na cor vermelha
Os organizadores mundiais da greve geral estão a sugerir que todas as mulheres vistam alguma peça de roupa na cor vermelha, símbolo do 8M. Uma maneira simples de demonstrar solidariedade à causa. Caso não tenha nenhuma peça no tom em casa, pode optar pelo rosa, lilás ou roxo.
3. Use as suas redes sociais
Com o poder da internet nos dias de hoje, uma das melhores maneiras de espalhar suas ideias é através do seu perfil no Twitter, Facebook ou Instagram, por exemplo. Partilhe ideias, textos, desafios a respeito de assuntos que empoderem as mulheres.
4. Faça uma doação a alguma ONG voltada à defesa das mulheres
São inúmeras as organizações sem fins lucrativos que atuam em diferentes frentes, como defesa aos direitos da mulher e contra a violência feminina. Dê preferência a ONG’s locais, causando impacto direto na vida das mulheres da sua comunidade.
5. Não realize nenhum tipo de tarefa doméstica
Além de trabalharem fora, a maioria das mulheres ainda tem de trabalhar a dobrar em casa, pois está mais que provado que são elas a fazer a maioria das tarefas domésticas. Sendo assim hoje não lave, não passe, não cozinhe, não limpe. Deixe estas responsabilidades para os homens da sua casa.
6. Interrompa as atividades laborais remuneradas por uma jornada
Caso a empresa em que você trabalhe ainda não tenha aderido ao 8M, fale com um responsável sobre a importância de se aderir ao movimento, libertando todas as mulheres que não querem comparecer no trabalho no dia da greve.
Para saber mais pormenores pode consultar o site da organização norte-americana, Women Strike US, ou suas redes sociais.