São mundialmente conhecidas pelo sucesso conquistado nas mais diversas carreiras e utilizam a fama para apoiar causas sociais. No dia dedicado à mulher, recordamos oito grandes personalidades feministas que se dedicam à luta pelos direitos das mulheres e pela igualdade de género, nos 365 dias do ano.
Beyoncé Knowles
É sobretudo através das suas músicas que a artista transmite mensagens feministas, bem como outros direitos humanos, como a igualdade racial. Em 2014, publicou um texto através de uma ONG que se transformou num verdadeiro manifesto contra a desvalorização da mulher na sociedade, alertando para o facto de que há ainda muito a fazer nesta área. A posição de Beyoncé ficou tão vincada que é hoje vista como um dos maiores rostos da luta pelos direitos das mulheres.
Nina Simone
A cantora e pianista utilizou também a música para expressar as suas ideologias e posições. Ativista dos direitos civis desde muito jovem, recolheu experiências pessoais para as transformar em músicas imortalizadas. Chegando a sofrer de violência doméstica por parte do marido, Nina Simone passava para o piano todas as causas que procurava combater. A sua música Four Women conta precisamente a história de diferentes mulheres, que não tiveram voz para se expressarem.
Kim Gordon
Uma mulher que se afirmou num mundo de homens. Kim foi fundadora da banda Sonic Youth, tornando-se pioneira na área do rock alternativo. Decidiu partilhar a sua história através de um livro intitulado Girl in a Band, relatando vários episódios do seu percurso profissional e pessoal.
Ellen DeGeneres
Ellen é um dos rostos mais carismáticos da televisão e das personalidades mais influentes dos Estados Unidos. Utiliza frequentemente a sua popularidade, alargada a nível mundial, para falar abertamente de questões como a igualdade de géneros, racial e também dos direitos LGBT. Através do humor, expõe também as suas perspetivas. Uma das suas intervenções mais polémicas foi quando satirizou a marca “Bic” por ter lançado uma linha de canetas destinadas às mulheres.
Oprah Winfrey
Oprah dispensa apresentações, quer em relação à sua careira, quer em relação às suas crenças pessoais. Grande defensora dos direitos da comunidade negra e da valorização do papel da mulher na sociedade, envolvendo-se em inúmeras causas sociais. Depois de uma visita à África do Sul, em 2002, a apresentadora prometeu abrir uma escola para raparigas em Joanesburgo. Seis anos depois, a promessa viu-se cumprida e simbolizou o acesso à educação por parte das raparigas sul-africanas.
Emma Watson
A atriz, de 26 anos, tem-se afirmado cada vez mais como feminista, não escondendo as causas que defende. Atualmente, está envolvida numa série de iniciativas cujo objetivo é espalhar mensagens de apoio à igualdade de géneros. Uma das mais marcantes deu-se no passado mês de novembro, quando Emma deixou cerca de 100 exemplares do livro feminista Mom & Me & Mom, com dedicatórias, escondidos pelo metro de Londres. Na última semana, veio a público falar sobre a sua posição relativamente à polémica da capa da Vanity Fair, onde posou e recebeu críticas de grupos feministas. Em resposta, a jovem clarificou o conceito de feminismo, que é dar às mulheres escolhas, liberdade e igualdade.
Simone de Beauvoir
Simone, escritora e filósofa, abordou recorrentemente a temática feminista na sua obra. A sua célebre expressão “Não se nasce mulher, torna-se mulher” ainda hoje inspira um grande número de elementos da sociedade. Seguindo um percurso de vida menos tradicional para uma mulher, causou polémica por haver opiniões mais conservadoras que acreditavam que ridicularizava o sexo masculino.
Amy Schumer
Foi a primeira mulher a integrar a lista de comediantes mais bem pagos da revista Forbes. Através do humor, defende crenças bem sérias e vincadas, sobretudo no que diz respeito à mulher e à pressão da sociedade em relação à beleza e aparência física. Várias vezes atacada nas redes sociais pelas suas curvas, Amy afirma-se uma mulher feliz, desvalorizando um conceito definido de beleza.