É um Nissan LEAF, veículo 100% elétrico e que cumpre os objetivos delineados na encíclica Laudato Si’ (24 de maio de 2015) sobre o meio ambiente e a sustentabilidade.
Trata-se do novo carro de Papa Francisco e, apesar de lhe ter sido doado durante um ano pela consultora alemã Wermuth Asset Management, numa iniciativa que faz parte de um projeto-piloto que pretende aumentar a visibilidade dos automóveis de zero emissões e a importância que têm para o ambiente e para a economia, é barato. Custa entre 22 840 e 30 300 euros.
Bastante mais em conta que o Tesla Model S (começa nos 76 344 e pode ir até aos 163 mil euros) que lhe foi dado à escolha. O Sumo Pontífice optou pelo automóvel mais modesto, além de que está a conseguir que o Vaticano se torne num dos primeiros Estados do mundo a depender apenas de energias renováveis. Portanto um exemplo para os restantes líderes mundiais.
“O facto do Papa começar a usar um automóvel 100% eléctrico é uma ótima notícia, pois estabelece um exemplo a ser seguido por outros chefes de Estado e qualquer pessoa no mundo. Hoje não é apenas moralmente correto mas também mais barato abastecer um carro eléctrico, na comparação com um carro de motor a combustão”, afirmou Jochen Wermuth, Diretor de Investimentos da Wermuth Asset Management.
Atualizar a frota do Vaticano com os carros elétricos não é a única medida da Santa Sé destinada a obter uma mobilidade ambientalmente sustentável. Nas ruas do pequeno Estado já circulam bicicletas elétricas doadas pela empresa Florentine NWG, especializada em energia renovável.
Esta não é a primeira vez que um Papa recebe um automóvel elétrico. Bento XVI já tinha recebido uma Renault Kangoo Z.E. com um interior personalizado.