A monarca britânica tinha uma visita marcada para esta quinta-feira, dia 23, ao novo edifício da polícia, mas dadas as circunstâncias viu-se obrigada a cancelá-la.
“Após os acontecimentos chocantes em Westminster, o Príncipe Philip e eu sentimos que não será possível abrir o edifício da New Scotland Yard como planeado hoje, por razões muito compreensíveis. Estou ansiosa para visitar numa data posterior. Os meus pensamentos, as minhas orações e a minha mais profunda simpatia estão com todos aqueles que foram afetados pela terrível violência de ontem. Eu sei que falo por todos ao expressar os meus agradecimentos duradouros e a minha admiração pelos membros do Serviço de Polícia Metropolitana e todos os que trabalham de forma altruísta para ajudar e proteger os outros”, disse a Rainha Isabel II numa nota enviada ao Comissário Interino do Serviço de Polícia Metropolitana.
Entretanto, a polícia inglesa já revelou a identidade do suspeito do atentado terrorista de ontem. Trata-se de Khalid Masood, era britânico, tinha 52 anos e já havia sido condenado (embora nunca por terrorismo), segundo a imprensa britânica. Terá agido sozinho, ainda que esta manhã fossem detidas em Birmingham 8 pessoas por suspeitas de ligação ao autor do crime.
Aliás, o carro com o qual Khalid atropelou os transeuntes na ponte de Westminster foi alugado em Birmingham. Já a ponte foi reaberta ao trânsito só esta quinta-feira.
Recorde-se que o suspeito – abatido pela polícia – matou três pessoas (um polícia, a mulher de um português e Kurt Cochran, turista norte-americano de 54 anos) e feriu outras 20. Além do atropelamento, ainda esfaqueou outros peões junto ao Parlamento britânico.
Os ataques terroristas ocorreram um ano depois do atentado no aeroporto de Bruxelas, sendo que ontem os reis da Bélgica estiveram nas cerimónias de homenagem às 32 vítimas mortais.