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Vídeo: Rihanna arrasa em discurso como ativista do ano pela Harvard

Uma das mais prestigiadas universidades do mundo atribui todos os anos um prémio humanitário a alguém que se distinga nessa área.

O de 2017 foi entregue a Rihanna por causa dos seus projetos humanitários, “um centro de excelência de oncologia e medicina nuclear para diagnosticar e tratar cancro da mama no hospital Rainha Elizabeth, em Bridgetown, Barbados”, segundo especificou o diretor da Fundação Harvard, S. Allen Counter, além do seu trabalho pela educação de meninas nos países em desenvolvimento. A cantora também criou um programa destinado a dar bolsas de estudo a caribenhos que vão estudar nos Estados Unidos.

“Então eu vim para Harvard! Nunca pensei que poderia dizer isso na minha vida, mas a sensação é boa”, disse a intérprete de ‘Diamonds’, esta terça-feira (28) à noite, ela que não tem curso superior.

Receber o ‘Peter J. Gomes Humanitarian Award’ é realmente uma honra enorme para qualquer pessoa. “Não é preciso ser rico para ajudar alguém, nem sequer é necessário ter um diploma universitário”, discursou Rihanna, enquanto dizia em tom de brincadeira que gostaria de ter tido um.

“As pessoas fazem com que isso pareça difícil”, assinalou a cantora, que teve a sua primeira ação solidária aos 18 anos. “Eu desafio cada um de vocês a assumir o compromisso de ajudar uma pessoa, uma organização, uma causa que tenham no coração. A minha avó sempre me dizia: ‘se tu tens um dólar, tens muito para dividir'”, completou.

Talvez por isso batizou a sua Fundação ‘Clara e Lionel’, em homenagem aos seus avós, com o objetivo de promover a educação no Caribe e ajudar estudantes locais a irem para a faculdade nos EUA.

Mas não é só. Rihanna, que também apoia a ‘Global Partnership for Education’ e a ‘Global Citizen Project’, campanhas que garantem acesso à educação a crianças em mais de 60 países, anunciou que em breve parte da receita da venda das t-shirts feministas da Dior irá reverter para a sua instituição.

Descoberta na adolescência por um executivo da indústria da música, a cantora vendeu mais de 200 milhões de discos, ganhou oito Grammys e viu 14 canções suas subir ao topo das listas das mais vendidas.

Rihanna sucede ao ex-secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon, à ativista paquistanesa e vencedora do Prémio Nobel da Paz Malala Yousafzai e ao cantor norte-americano Lionel Richie, entre outros vencedores do prémio humanitário ‘Peter J. Gomes Humanitarian Award’.

Veja o discurso, muito elogiado, da ativista do ano de 2017: