Tozé Santos e Sá

Advogado

ASSEDIAR!

Toze

Um certo actor fez asneira e pediu desculpa. Aguardo, sem pressa e ainda menor ansiedade, idêntica atitude de muitas mulheres que assediam homens. Sim, também existe. Mas fica aqui o registo que não são só as mulheres que se sentem ofendidas com o assedio. É que mexeu com um, mexeu com todos.

Não obstante, há logo umas Marias que não perdem a oportunidade para aparecer. Atravessam o oceano num avião bala para, como se alguém as conhecesse daquele lado, se colarem a campanhas. É o que se faz por um pouco de publicidade, como quem quer afirmar-se como figuras públicas e figuras púdicas. Quem querem enganar…

Só subsiste o problema do encaixe da defesa do excesso de feminismo, que muitas mulheres perfilham, com esta acção pecaminosa do macho. É cada vez mais difícil perceber o que é preciso fazer para agradar ao ser feminino. Venha uma cartilha por favor…

Por cá, são tantas as que vão para as revistas dizer serem maltratadas que até penso que virou moda para serem faladas. Devia ser íntimo mas é público. Interessa a quem?

Surpreendente é que a maioria são repetentes nestes assuntos, sempre culpa deles, sempre filhos e dinheiros envolvidos. Coincidência é que, sem luto, debruçam-se logo apaixonadamente noutra paixão mais forte do que nunca, negada a princípio para render páginas. E volta tudo a estar bem, as ‘pessoinhas’ a estarem felizes até que o novo burro vira o novo lobo mau…

Depois há o outro assédio, mais dado às novas oportunidades e modernidades. O do tipo amigo íntimo que é mais que isso até pela felicidade orgásmica que estampa no rosto ao lado do VIP que toda a gente sabe do que gosta. Trepadores sociais que dão o rabinho em troca de aparecer em revistas. Enfim.

Vou ali assediar as babes e tirar um apontamento. Até terça!