Será mais um recorde. Este ano a Bandeira Azul será hasteada em 320 praias (292 costeiras e 28 fluviais), 14 portos ou marinas e, pela primeira vez, em cinco embarcações ecoturísticas. No ano passado tinham sido 314 as galardoadas.
A nova marca permitiu ao país conquistar o sexto lugar internacionalmente, mas em termos percentuais (55% das praias têm galardão), Portugal “lidera o ranking”, frisou esta sexta-feira o presidente da Associação Bandeira Azul da Europa, José Archer.
No total, 13 praias e três marinas perderam a Bandeira Azul relativamente a 2016, sete das quais no concelho de Cascais (Avencas, Carcavelos, Guincho, Moitas, Parede, São Pedro do Estoril e Tamariz) por “decisão política”.
“Porque no ano passado, a autarquia decidiu não hastear a bandeira. E essa decisão não justificada impedia a candidatura este ano”, disse José Archer na conferência de imprensa, que decorreu na manhã de hoje no Museu do Oriente, em Lisboa.
No caso dos Açores, a perda do galardão em quatro praias (Almoxaride, Cais do Pico, Silveira, Furna de Santo António) deveu-se “a problemas pontuais com a água, face à aplicação da nova diretiva que impôs novos critérios. É uma questão técnica, não da qualidade das praias ou da água”, garantiu.
Já as marinas, as de Ponta Delgada e de Vila do Porto, nos Açores, também perderão o galardão por “não terem conseguido cumprir todos os novos requisitos” e a do Parque das Nações, em Lisboa, deveu-se à requalificação que está a ser efetuada no espaço.
O Algarve volta a ser a região do país com mais praias galardoadas (88, no total), seguida do Norte, que conquistou 66 Bandeiras Azuis. Albufeira e Gaia voltaram a ser os concelhos com maior número de praias galardoadas, 25 e 18 respetivamente.
Em termos de praias fluviais, a região Centro tem mais cinco praias galardoadas: Secarias, Srª da Graça, Bico, Vimieiro e Lapa dos Dinheiros. Os outros galardões novos foram atribuídos às praias fluviais do Agroal (Ourém), Monsaraz e Santa Clara, ambas no concelho de Odemira.
