O catalão foi o único futebolista ferido na sequência de três explosões que ocorreram terça-feira (11 de abril) junto ao autocarro que levaria a equipa alemã do Borussia Dortmund do hotel para o estádio Signal Iduna Park, na Alemanha, onde disputariam os quartos de final da Liga dos Campeões com o Mónaco.
Marc Bartra sofreu vários cortes no braço e fraturou o pulso direito, tendo sido operado. Deverá ficar quatro semanas de baixa (um mês). “Gostaria de o ver jogar já”, lamentou o treinador do Borussia, Thomas Tuchel, na conferência de imprensa.
O jogador, de 26 anos, recupera do susto e dos ferimentos, que lhe deixam o resto da época em risco. Mas recebeu já um apoio importante.
“No et puc estimar més ?” (Não te posso amar mais), escreveu em catalão Melissa Jiménez, noiva de Bartra, na sua página de Instagram.
O casal, que tem uma menina de 19 meses, está de casamento marcado para junho e, apesar do que aconteceu, mantém os planos da boda.
“Tratas de ajudar, de entender e quando estás fora ligas à família para lhes dizer que estás bem, que não têm de se preocupar. Tratas de acalmar todo o mundo”, recordou o técnico do clube alemão, referindo-se ao facto da maioria dos seus jogadores terem tido um “grande choque emocional” depois do atentado e que não conseguiram dormir na noite seguinte.
Além do defesa-central espanhol, um polícia também ficou ferido. As autoridades alemãs já detiveram o suspeito, um homem que terá ligações a movimentos islamitas.
Na sequência do atentado, o encontro da primeira mão dos “quartos” da Champions, frente aos monegascos, foi adiado de terça para quarta-feira, terminando com derrota dos germânicos (2-3).