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Líder dos Super Dragões encerra polémica após repúdio da Chapecoense

A polémica instalou esta quarta-feira durante o jogo de andebol entre o FC Porto e o Benfica. A principal claque dos azuis e brancos fez um cântico que evoca a recente tragédia da Chapecoense. “Quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica”, cantaram durante largos minutos.

Os dois clubes criticaram o sucedido e até os Super Dragões emitiram um comunicado a pedir desculpas. Agora foi a vez da equipa brasileira reagir publicamente e deixar o seu repúdio.

“A ASSOCIAÇÃO CHAPECOENSE DE FUTEBOL, em relação aos tristes acontecimentos ocorridos esta semana em Portugal, quando uma parte da torcida do clube do Porto, em disputa desportiva local, incitou o público presente, fazendo referência desairosa e ofensiva ao acidente do voo da Chapecoense, entoando canto agressivo e de desrespeito à memória dos mortos e do Clube, na lamentável tragédia ocorrida na Colômbia, manifesta-se com profundo pesar sobre tais factos, que não são próprios de pessoas de bem e do meio desportivo, cujo ambiente deve ser sempre de respeito e solidariedade ao adversário e não de propagação de ódio e cizânias, mormente nos conturbados tempos atuais da humanidade.

No futebol, como em qualquer disputa no campo desportivo, deve se sobrepor o primado da ética e da solidariedade humanas, sempre em busca do congraçamento e da felicidade das pessoas e dos povos, aliás, estes os objetivos maiores da vida.

Por fim, a Chapecoense, concita seus clubes irmãos de Portugal e de todo o mundo para que disseminem o congraçamento, respeito e concórdia nas relações esportivas.”

O comunicado da Chapecoense foi divulgado na noite desta quinta-feira, tendo Fernando Madureira, líder da claque portista, dado como terminada a polémica hoje, 14 de abril.

“Respeito o comunicado mas todos já devem ter visto também o nosso comunicado a pedir desculpas!”, rematou, encerrando assim o assunto.