A mulher de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos até à tomada de posse de Donald Trump, ocorrida a 20 de janeiro, revelou como têm sido os seus primeiros cem dias após ter deixado de ser primeira-dama.
“Estou a acostumar-me à vida depois da Casa Branca da mesma forma que o fiz quando cheguei”, disse Michelle Obama durante uma conferência realizada em Orlando, na Flórida, Estados Unidos.
Desde que voltou a ser uma simples cidadã continuou a dedicar-se a causas sociais, tal como o marido. “O serviço público estará sempre no nosso sangue”, garantiu a antiga primeira-dama.
A educação é um dos setores que mais a preocupa, pois considera ser um fator determinante para mudar a vida de uma pessoa. E se essa pessoa for um mulher, acaba por mudar também a vida de “uma família, uma comunidade e um país”, explicou Michelle, que tem o objetivo de ajudar as jovens de todo o mundo a terem acesso à educação, a lutarem contra a violência de género, e de melhorar o acesso à saúde.
Michelle Obama deu a entender que não tenciona envolver-se na política, pois afirmou que não voltaria a pedir às filhas, Malia e Sasha, que se voltassem a meter numa nova campanha, porque “quando competes por um cargo elevado, não és só tu que o fazes, e sim toda a família”.
Cuidadosa quando o assunto recaiu sobre Donald Trump, a mulher de Barack Obama evitou fazer comentários em relação ao tema.