É o que sugere uma pesquisa feita pelo site de relacionamentos eHarmony.
De acordo com o inquérito, os homens que identificam a leitura como hábito no seu perfil na aplicação recebem 19% mais mensagens de pretendentes. Já as mulheres leitoras, recebem 3% mais do que as não-leitoras.
Caso você seja homem e queira ter sucesso naquela app, leia um livro do criador da Virgin, Richard Branson, que escreve verdadeiros manuais de autoajuda para homens de negócio. Se você é mulher, ter lido algo da série ‘Jogos da Fome’ pode ser afrodisíaco. E, para ambos os sexos, ter no currículo ‘Os Homens Que Odeiam as Mulheres’, da saga Millenium, do sueco Stieg Larsson, é um ótimo sinal.
Não é a primeira vez que uma aplicação de relacionamentos associa a leitura ao magnetismo amoroso.
No ano passado, o site ‘My Bae’ divulgou que as pessoas que usaram tags de leitura nos seus perfis foram mais bem sucedidas em encontrar parceiros. Mais recentemente, uma pesquisa da Universidade Emory, de Atlanta (EUA), mostrou que a leitura de um romance pode melhorar a função cerebral e tornar uma pessoa mais apta a flirtar e se relacionar.
Os livros também podem ajudar na manutenção do namoro, já que a leitura produz empatia, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar do outro, o que ajuda a evitar e solucionar conflitos.
Em 2005, um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, apontou que leitores assíduos, aqueles que mais reconhecem nomes de autores, se saíam melhor no índice de reatividade interpessoal, um teste de empatia e “leitura de pensamentos” pelo olhar. Entre os livros que colaboram para a construção da empatia destacam-se os de ficção.