O ator, de 53 anos, separou-se de Angelina Jolie em setembro do ano passado, e só agora prestou declarações mais profundas acerca do assunto.
Brad Pitt confessou publicamente que se sente culpado pelo divórcio. “Eu bebia demasiado. Começou a ser um problema”, afirmou durante uma entrevista dada à revista GQ Style.
Os problemas com o álcool não são novidade, uma vez que o galã de Hollywood terá sido internado poucos meses após o divórcio para tratar essa dependência.
“Mal me recordo de um dia, desde a faculdade, em que eu não estivesse a beber ou a fumar. Era a minha forma de fugir dos meus sentimentos. Quando constituí família larguei tudo, menos o álcool” contou. Brad Pitt garante que está sóbrio há seis meses, e acredita ter novamente controlo nas suas emoções.
O facto de ter tido uma educação machista não terá também ajudado na relação com Angelina Jolie. “Aprendi que o homem é quem manda, é quem sabe de tudo. O forte que não tem dúvidas. E esse conceito deu-me um soco na cara após o divórcio”, disse o artista, que revelou também estar a ter sessões de psicoterapia para aprender a expressar melhor os seus sentimentos.
O ator sente-se só com o fim da relação, e também porque já estava habituado a ter uma casa cheia de crianças. Agora tem apenas a companhia do bulldog Jacques, o seu animal de estimação. Recorde-se que o ex-casal tem seis filhos no total, três biológicos e três adotivos.
Brad Pitt disse que chegou ao um consenso com Angelina Jolie no que respeita à guarda das crianças. Os dois preferem pensar no bem-estar dos filhos em vez de disputarem a custódia em tribunal.
“Um advogado disse-me: ‘no tribunal ninguém ganha – é uma questão de quem se vai magoar menos’. E acho que é verdade. Passas um ano empenhado num caso para provar que a outra pessoa está errada e que tu estás certo. É um investimento maligno que me recuso a fazer. As nossas crianças já estão a sofrer com uma família que foi dividida”, explicou.
O cobiçado galã da sétima arte está a aproveitar esta fase para perceber os seus “erros e fraquezas”. Os amigos continuam a ser um apoio fundamental para que possa desabafar e evitar sentir-se sozinho.
