Sofre de cefaleias, náuseas, hemorragias irregulares mas não percebe o porquê? A resposta pode estar no método contracetivo que está a utilizar.
Este será um dos temas abordados no maior encontro nacional, que reúne os melhores especialistas nacionais e internacionais em Ginecologia e Obstetrícia, e que se assinala já no dia 2 de junho em Coimbra.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) alterou recentemente os critérios de elegibilidade para os métodos contracetivos e classificam as indicações dos métodos contracetivos conforme o perfil de cada mulher.
E como a 28 de maio se assinala o Dia Internacional da Saúde Feminina, nada como abordar a importância de adequar a pílula contracetiva às características de cada mulher.
Os mais recentes critérios de elegibilidade para os métodos contracetivos apresentados pela OMS, indicam que a pílula de contraceção oral só com Progestativo passa a ter indicação reforçada nas mulheres que apresentam queixas e efeitos secundários com o uso de pílulas com estrogénio.
Contraceção Oral só com Progestativos novas indicações:
• Mulheres com mais de 35 anos de idade
• Mulheres cm excesso de peso e/ou obesas
• Fumadoras
• Mulheres em situação de pós-parto
Contraceção Hormonal Combinada e os efeitos indesejáveis dos estrogénios:
• Náuseas e Vómitos
• Cefaleias
• Mastodinia
• Hipertensão
• Alterações de Coagulação
O método contracetivo mais utilizado pelas mulheres portuguesas e o método sobre o qual as mulheres afirmam ter um maior conhecimento continua a ser a pílula, no entanto cerca de 34% das mulheres procura uma mudança de método contracetivo devido à má adesão e aos efeitos adversos que as mesmas proporcionam, como indica o último inquérito referente às práticas contracetivas das mulheres portuguesas desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Ginecologia e pela Sociedade Portuguesa da Contraceção.