Nem Porto, nem Guimarães, Faro ou Santa Maria da Feira. O Festival da Eurovisão de 2018 vai ser feito em Lisboa.
A confirmação chegou esta segunda-feira por parte da RTP e, apesar de ainda não ter sido escolhido o palco em si (tudo indica que pode ser o MEO Arena, mas isso ainda não foi decidido), é certo que será na capital.
Como qualquer país vencedor da competição, é Portugal que fica encarregue de organizar a edição do próximo ano. Salvador Sobral ganhou este sábado e já começou a preparação para 2018. Um trabalho que vai durar um ano e que implica um investimento de milhões de euros por parte – maioritariamente – do canal de TV que o organiza.
Ainda se chegou a pensar que a Eurovisão pudesse ser no Porto, Guimarães, Faro e Feira, por serem as outras cidades com pavilhões multiusos. Isto porque nos últimos cinco anos, os países que receberam a Eurovisão fizeram um concurso público para definir a cidade anfitriã.
É aliás a escolha mais rápida de um local, apenas dois dias depois da vitória. No ano passado, a falta de segurança na Ucrânia adiou – durante meses – a escolha do recinto e da cidade (falou-se em Kiev, Odessa e Lviv). Não se pense que foi só nesse país que o processo se atrasou. Na Áustria e na Dinamarca, supostamente mais desenvolvidos, também foi demorado.
De se recordar que, tal como acontece sempre quando algum tema é favorito e pode ser o vencedor da competição, a delegação portuguesa teve de indicar à organização um recinto que pudesse albergar mais de 10 mil pessoas. Foi o que aconteceu também em 2008, quando Vânia Fernandes era uma das favoritas para vencer. E nesse caso o recinto indicado foi o MEO Arena. O mesmo que, este ano, a organização também sugeriu. E que, a avaliar pelas reações, agrada aos fãs.
Também já se fala nas datas da próxima edição: 8, 10 e 12 de maio. Normalmente as duas semifinais e a final da Eurovisão não podem colidir com eventos desportivos ou informativos transmitidos pela UER. E nessa semana de 2018 que se fala, não há jogos da Liga dos Campeões.
