O preservativo rompeu-se? Esqueceu-se de tomar a pilula? Não sabe o que fazer? Muitos são os mitos e dúvidas que as mulheres têm relativamente à contraceção de emergência.
É um método contracetivo que deverá ser usado em situações de risco de uma gravidez não desejada, por falha do método regular ou por relações não protegidas e assim desmistificar os mitos e as dúvidas das mulheres portuguesas.
O método contracetivo mais utilizado continua a ser a pílula, no entanto cerca de 22% das utilizadoras afirmam que tem esquecimentos frequentes em praticamente todos os ciclos.
Uma vez que tem que ser tomada diariamente, à mesma hora, de forma a garantir a sua eficácia, o que deverá a mulher fazer, caso se esqueça frequentemente de tomar a sua contraceção?
Apesar de uma em cada quatro mulheres ficar grávida quando recorre ao coito interrompido ou ao método de calendário, muitas continuam a confiar neste método. O que fazer no caso de este método falhar?
Os preservativos são muito populares e de fácil acesso. São muito importantes para a prevenção de doenças de transmissão sexual, mas o preservativo apenas oferece uma contraceção eficaz quando usado corretamente.
Segundo um estudo publicado sobre as práticas contracetivas das mulheres em Portugal, da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Ginecologia e da Sociedade Portuguesa de Contraceção, 88% das mulheres sexualmente ativas conhece pílula de emergência e 17% afirma já ter utilizado.
Mas será que as mulheres estão esclarecidas quando deve ter tomada, com quanto tempo após a relação não protegida para que seja eficaz? Com que frequência pode ser tomada?
É importante referir que apesar da experiência acumulada e segundo a indicação da Organização Mundial da Saúde em que a toma de contraceção de emergência não apresenta qualquer impacto na fertilidade, este método de contraceção não é um método regular, mas sim de emergência, não devendo ser usado regularmente.
Quando deve a mulher optar pelo método contracetivo de emergência:
• Esquecimento da toma da pílula contracetiva;
• Está insegura quanto à eficácia do coito interrompido ou ao método do calendário;
• O seu método de contraceção habitual falhou;
• Tem tomado outra medicação que poderá ter diminuído a eficácia da pílula que toma regularmente e está preocupada se pode ficar grávida
Efeitos secundários (raros e transitórios):
• Cefaleias
• Tonturas
• Náuseas/vómitos
• Sensibilidade mamária
• Dor pélvica