É já anunciada como a maior feira do livro de sempre. E de facto são 294 pavilhões de editores e 602 editoras e chancelas presentes. Mas a novidade este ano será o facto dos bebés e dos animais de estimação terem espaços próprios na Feira do Livro de Lisboa, uma iniciativa que visa promover cada vez mais a visita das famílias, revelou a organização.
A 87.ª Feira do Livro de Lisboa arranca hoje, 1 de junho, com dois novos espaços: um fraldário, localizado na entrada sul da feira, com áreas mais reservadas para alimentação dos bebés e muda-fraldas, e um “refrescão”, uma zona onde os animais podem desfrutar de um momento de descanso e parar para beber água, enquanto acompanham os donos.
“Todos os anos, cada vez mais pessoas gostam de vir passear em família e trazer os animais de estimação, pelo que foi criado um espaço a pensar neles”, disse o secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Bruno Pacheco.
Entre e 18 de junho, o parque Eduardo VII recebe um número recorde de pavilhões, que veio a aumentar nos últimos dias.
“Esta é a maior Feira do Livro de sempre, a todos os níveis: mais participantes, mais oito pavilhões do que na edição de 2016, e entre chancelas e editoras, temos este ano 602 marcas editoriais participantes, quando no ano passado foram 586”, continuou Bruno Pacheco.
Este crescimento traduz-se num aumento da zona ocupada, que “sobe mais meio talhão do Parque”, além dos três talhões ocupados no ano anterior.
É expectativa da APEL que o número de visitantes chegue ao meio milhão de anos anteriores. “No ano passado registaram-se 480 mil visitantes”, disse Bruno Pacheco.
O diretor da Feira do Livro, Pedro Pereira da Silva, salientou que, este ano, “pela primeira vez, a Feira do Livro vai abrir no dia 1 de junho, às 10h00, por ser o dia da criança”, estando previstas várias iniciativas para os mais novos, numa parceria com as Bibliotecas de Lisboa.
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