No final do ano passado os especialistas no mundo da moda já anteviam que o calçado, que já foi uma tendência em 2016, iria voltar em grande. E assim foi.
Os mules, calçado que deixa o calcanhar à mostra, foram criados em França no século XVI e podiam ser usado por homens e mulheres. Nos anos 90 tornaram-se populares e em 2017 regressam em força.
E regressam em todas as suas formas: planos, de salto baixo, estilo sapatilhas, de salto alto, com brilhantes e/ou bordados, cores diferentes, e diversos materiais (incluindo veludo, cetim e pele).
Quem não se lembra de Sarah Jessica Parker nos seus Manolo Blahnik, versão em cetim e cristais?
Os mules tanto vêm sofisticados como mais descontraídos. No salto alto, fino, e com extremidade em bico, marcas como Altuzarra e Paul Andrew têm bons exemplares.
No caso do salto largo, tanto pode ser usado com vestidos como num look mais informal. Neste caso convém que as calças cheguem só até às canelas, de forma a ficar o mule à mostra.
Aliás as calças são uma boa opção para os mules de salto. Como o modelo tapa uma parte do peito do pé, dando a sensação de ‘achatar’ a nossa silhueta, o salto ajuda a dar a sensação de alongar o corpo.
O salto largo é também ótimo complemento para quem quer ‘cortar a sensualidade’ das minissaias mas não quer dispensar o salto alto. O mesmo se passa com os calções ou as bermudas.
Ao contrário dos modelos dos anos 90, os mules do século XXI são menos cavados, portanto mais firmes no pé.
Gigi Hadid foi das primeiras celebridades a trazer notoriedade a este regresso do calçado. Foi há um ano que, ao protagonizar a sua primeira capa da Vogue Paris, posou quase nua, usando apenas brincos, pulseiras e um par de mules Chanel.
Mules tornou-se “o sapato” de 2017, especialmente para a primavera e verão. De estilo aberto é, realmente, um alívio ao calor.
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