Todos nos lembramos dos dois filhos, menores, de Diana de Gales a caminhar atrás da urna, durante o cortejo fúnebre da ‘Princesa do Povo’, e com os olhos postos no chão. Foi em setembro de 1997. William tinha 15 anos e Harry 12.
O filho mais novo de Carlos e Diana recordou agora esse momento doloroso e traumático. “A minha mãe tinha acabado de morrer e eu tive de andar um longo percurso atrás do seu caixão, rodeado por milhares de pessoas a verem-me enquanto outros milhões me viam na televisão”, contou Harry à ‘Newsweek’.
“Acho que nenhuma criança devia passar pelo mesmo, sob qualquer circunstância. Acho que isso não aconteceria hoje em dia”, considerou.
Apesar da sua morte prematura – ‘Lady Di’ tinha apenas 36 anos -, a mãe teve um impacto enorme no estilo de vida de Harry.
“A minha mãe teve um grande papel em mostrar-me uma vida normal, levando-me inclusivamente a mim e ao meu irmão a ver pessoas sem-abrigo. Graças a Deus, não estou completamente separado da realidade. As pessoas ficariam maravilhadas com a vida normal que eu e William vivemos”, assegurou o príncipe.
Fazer as compras no supermercado é uma tarefa que não dispensa. “Às vezes, quando me afasto da zona do talho no meu supermercado local, preocupo-me que alguém me fotografe com o telefone. Mas estou determinado a ter uma vida relativamente normal, e se eu tiver a sorte de ter filhos, eles também poderão ter uma. Mesmo que eu fosse rei, eu faria as minhas próprias compras”, salientou.
Igualmente esta semana, o jovem, de 32 anos, falou sobre os ataques de pânico que teve depois da morte da mãe. Só 20 anos depois do óbito, Harry procurou ajuda profissional para o ajudar a compreender e superar o seu luto.