Saiu mais um livro sobre a polémica relação entre o filho de Isabel II e a Princesa do Povo, que agora retrata Carlos como o “arquiteto do desastre” que foi o seu casamento. Este não terá contado à falecida mulher toda a história sobre Camilla Parker Bowles.
Diana descrevia a amante do marido como a “terceira pessoa” no seu relacionamento, mas a nova obra “The Duchess: The Untold Story”, escrita por Penny Junor, afirma que esta união pode ter sido condenada desde o início. Alguns amigos íntimos do Príncipe De Gales terão dito que a relação sempre foi incompatível, e pelo menos três deles levantaram preocupações sobre a mesma, segundo um excerto do livro que foi divulgado.
Nicholas Soames, um desses amigos, sempre achou que o casal não tinha muito em comum, e que havia uma “lacuna intelectual” entre ambos. Já Norton e Penny Romsey acreditavam que Diana não amava Carlos como pessoa, e sim mais como um “conceito” de realeza, além de terem alegado que ela estava muito motivada para conquistar o seu afeto e a posição na família real.
Em 1993, a própria avó de Diana, Lady Fermoy, terá pedido desculpa à Rainha e ao Príncipe Carlos por não lhes ter avisado que a Princesa do Povo era uma “rapariga desonesta e difícil”.
No entanto, segundo o livro, houve pelo menos uma pessoa que terá aprovado o relacionamento, e esta seria Camilla Parker Bowles. Apesar da relação física com Carlos ter terminado, eles ainda eram muito próximos, mas a Duquesa da Cornualha terá elogiado Diana, ao dizer que era uma pessoa “muito doce e engraçada”, além de interagir bem com as crianças.
Diana também é ‘acusada’ de ter estragado o casamento antes deste ter começado, porque os ciúmes que tinha de Camilla ainda antes de ter subido ao altar, terão deteriorado totalmente a relação. Também não ajudou o facto de ter descoberto que o futuro marido deu uma pulseira como prenda à amante.
“Ele cometeu um erro enorme. Tu podes simpatizar com Diana – oh Deus, sim”, afirmou um amigo íntimo de Carlos à autora de “The Duchess: The Untold Story”. “Visto desta forma, ele foi o arquiteto do desastre… porque podia ter tido sensibilidade. Ele estáva muito interessado em coisas objetivas, mas não subjetivas, então ele nunca poderia ter percebido a complexidade dos sentimentos”, concluiu.