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Princesa Diana fala de vida sexual com Carlos em novo documentário

O canal ITV emitiu esta segunda-feira o documentário sobre lady Di, que contou com a participação dos dois filhos, William e Harry, que falaram assim pela primeira vez da falecida mãe no seu papel de progenitora.

Os príncipes abriram o álbum de família e partilharam com o mundo momentos privados de vivência com a mãe e da forma como lidaram com a sua morte prematura.

Agora é o canal britânico Channel 4 que emite outro documentário sobre a princesa de Gales. ‘Diana: Nas suas próprias palavras’ reúne 20 gravações em áudio e vídeo feitos por Peter Settelen, professor de oratória de Diana nos anos 90.

Embora as gravações tenham sido feitas para melhorar a fala da princesa em público, Diana acabou por aproveitar a ocasião para fazer desabafos sobre a crise do seu relacionamento com o príncipe Carlos, a vida sexual e o caso do marido com Camilla Parker-Bowles.

É a primeira vez que o Reino Unido irá ouvir a sua princesa a falar de temas tão íntimos como a vida sexual.

Nesses depoimentos, gravados no palácio de Kensington (sua residência oficial) em 1992 e 1993, a princesa descreve o dia do seu casamento como “o pior dia da minha vida” e fala da batalha constante para viver com a imagem pública de “princesa fada”.

Num determinado momento, Settelen pergunta à ‘aluna’ se continua a manter relações com o seu marido. “Bem, existiram. Mas era muito estranho, realmente estranho. Mas que havia, havia, até que tudo se desvaneceu há uns sete anos”, respondeu Diana.

Tendo em conta isto foi dito em 1992 ou 1993, significa que desde 1985/86 (quando Harry era um bebé) o casal não dormia junto.

Também pudemos perceber que o casal só se encontrou pessoalmente em 13 ocasiões antes de se casarem. “Ligava-me todo os dias durante um tempo e depois não me falava durante três semanas”, contou.

Além de dizer que o casamento foi “um dos piores dias da minha vida”, confessou que por vezes desejava que o seu marido “saísse com outra mulher e nunca mais voltasse.”

Este material áudio e vídeo foi encontrado pela primeira vez em 2001, durante uma invasão policial, na casa de Paul Burrell, o antigo mordomo real, e já foi considerado para uso em outros dois projetos, que acabaram ‘na gaveta’.

Tudo porque houve entretanto batalhas legais entre Peter Settelen e a família Spencer, pois esta assegurou durante anos que se tratava de material privado e que lhe pertencia.

Depois de anos de litígio, o professor conseguiu ganhar o caso em 2004 e vendeu as gravações a várias televisões internacionais.

Agora, tornou-se aceitável utilizar essas imagens por causa de uma decisão do príncipe Harry e do irmão, William, o duque de Cambridge, de falar abertamente sobre a vida da mãe deles.

O documentário será emitido a 4 de agosto, dias depois do 20º aniversário da morte de Diana.