É já na noite desta segunda-feira (24) que irá ser transmitido o documentário ‘Diana, a nossa mãe: a sua vida e o seu legado’, no canal ITV [Reino Unido], às 21h00.
Esta obra foi feita em jeito de homenagem à Princesa do Povo para marcar o 20.º aniversário da sua morte, e nela é possível ouvir-se os príncipes William e Harry a falarem pela primeira vez sobre a perda da progenitora e as memórias que têm dela.
No documentário, os irmãos recordaram a última conversa que tiveram com a princesa Diana, antes desta ter sido vítima de um fatal acidente de carro, ocorrido num túnel em Paris, a 31 de agosto de 1997. A ex-mulher de Carlos ia acompanhada com o namorado, Dodi al-Fayed, que também morreu no acidente.
“Foi ela quem nos ligou, de Paris. Não lembro o que disse, mas provavelmente lamentarei para o resto da minha vida que essa ligação tenha sido tão curta”, disse Harry, que tinha 12 anos quando perdeu a mãe.
O príncipe estava nessa ocasião com o irmão mais velho, que na altura tinha 15 anos, em Balmoral, a residência da rainha Isabel II, na Escócia. Durante a conversa, William contou à mãe os “bons momentos” que estavam a ter no local: “O Harry e eu tínhamos pressa para nos despedirmos, para dizermos ‘até logo’… Se eu soubesse o que ia acontecer, evidentemente não teria sido tão indiferente à chamada”, disse à ITV.
O Duque de Cambridge e o irmão mais novo descreveram Diana como uma mãe dedicada, encantadora e divertida, que gostava de brincar, e que chegou a convidar três das supermodelos mais conhecidas – Naomi Campbell, Cindy Crawford e Christy Turlington – para receberem William em casa no dia do seu aniversário. “Fiquei vermelho e não soube o que dizer”, confessou o aniversariante.
Decididos a mantê-la viva na memória, começaram a chamá-la de “avó Diana” em conversas com os filhos do Duque de Cambridge, os pequenos George, de quatro anos, e Charlotte, de dois. “É importante que saibam quem era e que existiu”, referiu o pai das crianças. “É difícil porque, obviamente, Catherine não a conhecia, então não pode realmente fornecer isso – esse nível de detalhe”, referiu. “Então, faço eu isso [quando] coloco George ou Charlotte na cama, falo sobre ela e tento lembrá-los de que há duas avós, havia duas avós em suas vidas e, portanto, é importante que eles saibam quem ela era e que ela existio”, acrescentou.
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