O produtor musical Quincy Jones, de 84 anos, responsável por obras como o “Thriller” (1982), um dos maiores êxitos do malogrado Rei da Pop, foi a tribunal reclamar os seus direitos de autor, além de uma indemnização por se sentir prejudicado pela pouca qualidade da obra póstuma do antigo cliente.
Oito anos após a morte do músico, o profissional decidiu exigir cerca de 26 milhões de euros aos herdeiros de Michael Jackson, entre eles Prince Jackson, de 20 anos, Paris Jackson, de 19, e Prince Michael Jackson, de 15.
O caso judicial está a decorrer em Los Angeles, onde o produtor já tinha apresentado em 2013 outro processo, onde reclamava mais de 8 milhões de euros pelos lucros obtidos com a reedição de “Bad” (1987), na altura do 25.º aniversário deste êxito musical também produzido por Quincy Jones, que teve como clientes outros grandes artistas como Aretha Franklin, Frank Sinatra e Ray Charles.
Jones sente que tem perdido dinheiro na colaboração com o cantor, que morreu a 25 de junho de 2009, devido a um ataque cardíaco. No entanto, nunca culpou o artista por isso, e sim a indústria musical, as gravadoras e os advogados.
O produtor musical não gosta da maneira que os herdeiros de Michael Jackson estão a deixar que se use a imagem e obra do pai, tendo detestado por exemplo o remix feito pelo rapper Pitbull com a música “Bad”, em 2012.
Quincy Jones tinha 37 anos quando conheceu o Rei da Pop, com apenas 12 anos na altura, e começou a ajudá-lo na carreira a solo quando este lhe disse que estava preparado para deixar o grupo The Jackson 5. Os dois começaram assim a trabalhar no disco “Off the Wall” (1979), que teve como hit o tema “Don’t Stop ‘Til You Get Enough”.
