De um lado os violentos protestos em Charlottesville, do outro o atentado terrorista em Manchester. O ex-presidente dos EUA comentou os confrontos entre grupos de extrema-direita e demais população daquela cidade, recentemente; Ariana Grande lamentava as mortes e os feridos no final de um concerto seu, em maio.
Em comum o facto de Obama e da cantora terem feito o seu comentário no Twitter. Ariana tinha o ‘recorde’ de tweet com mais likes, mas foi agora destronada pelo antigo presidente.
“No one is born hating another person because of the colour of his skin or his background or his religion” (Ninguém nasce a odiar outra pessoa por causa da cor da pele, do seu passado ou religião), lê-se no tweet de Obama, que citou o ex-presidente sul africano Nelson Mandela.
"No one is born hating another person because of the color of his skin or his background or his religion…" pic.twitter.com/InZ58zkoAm
— Barack Obama (@BarackObama) 13 de agosto de 2017
A publicação foi feita a 13 de agosto, depois dos ataques racistas na Virgínia e já conseguiu mais de 3,1 milhões de ‘likes’, 1,2 milhões de partilhas e 49 mil comentários.
Na imagem, Barack surge a sorrir para um grupo de crianças de diferentes origens raciais.
“People must learn to hate, and if they can learn to hate, they can be taught to love…” (As pessoas devem aprender a odiar, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar), refere outro tweet.
“…For love comes more naturally to the human heart than its opposite” (Porque o amor vem mais naturalmente ao coração humano do que o oposto), acrescentou Obama, citando outras frases de Mandela na autobiografia ‘Long Walk To Freedom’ (Longa Caminhada para a Liberdade).
Ariana Grande tinha escrito, a 23 de maio, que estava “destroçada. Do fundo do meu coração, sinto muito. Não tenho palavras”, o que lhe valeu mais de 2,7 milhões de gostos.
broken.
from the bottom of my heart, i am so so sorry. i don't have words.— Ariana Grande (@ArianaGrande) 23 de maio de 2017
Em relação a Charlottesville, tudo começou com um protesto da extrema-direita contra a remoção da estátua do general Robert E Lee, que comandou as forças da Confederação pró-escravatura durante a Guerra Civil Americana. Grupos de supremacia branca, como o Ku Klux Klan, entraram depois em confronto com grupos anti-racismo. Uma mulher, de 32 anos, morreu na sequência dos confrontos e 19 pessoas ficaram feridas.