Decorrem esta quarta-feira as primeiras eleições desde a independência de Angola sem José Eduardo entre os candidatos, sendo que cada eleitor tem de colocar o dedo indicador num pequeno depósito com tinta azul e “carimbar” o caderno eleitoral.
Por essa razão, muitos angolanos exibiramos dedos marcadas com a prova de registo nas urnas. “Dia do voto! Eu já votei… #democracia, #respeito, #angola, #paz. Hoje é dia de eleições em Angola. Cinco candidatos presidenciais de cinco partidos políticos. Meu voto está feito”, partilhou a empresária Isabel dos Santos e filha do ainda presidente José Eduardo dos Santos, no Instagram.
A impressão digital marcada nos cadernos eleitorais foi a forma que a Comissão Nacional de Eleições encontrou e escolheu para legitimar a votação, passando essa a ser a imagem de quem já exerceu o direito de voto.
Nas eleições concorrem o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), Partido de Renovação Social (PRS), Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e Aliança Patriótica Nacional (APN).
A Comissão Nacional Eleitoral de Angola constituiu 12.512 assembleias de voto, que incluem 25.873 mesas de voto, algumas a serem instaladas em escolas e em tendas por todo o país, com o escrutínio centralizado nas capitais de província e em Luanda. 9.317.294 são os cidadãos eleitores em condições de votar.
