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Rihanna ajuda raparigas do Malawi a irem para a escola

Não é só Madonna que faz a sua filantropia naquele país africano, de onde são naturais os quatro filhos adotados. Também Rihanna promete ficar no coração das pessoas do Malawi. Ou mais concretamente, das crianças e jovens raparigas.

É que a cantora, através da sua fundação Clara Lionel, assinou uma parceria com a empresa de partilha de bicicletas Ofo de forma a garantir assim que as meninas tenham forma de ir para a escola.

“Estamos entusiasmados em unir forças com a @ofobicycle, a principal plataforma de partilha de bicicletas do mundo, para uma parceria de cinco anos em apoio ao nosso Programa Global de Bolsas de Estudo e educação de qualidade para centenas de meninas no Malawi! Mal podemos esperar para partilhar mais sobre esta nova iniciativa emocionante nos próximos meses”, lê-se nas redes sociais da fundação de Rihanna.

No fundo pode parecer, para nós, uma coisa tão simples, mas não deixa de ser vital garantir o meio de transporte a estas crianças de forma a que possam receber a sua educação.

Existem 4,6 milhões de crianças que frequentam a escola primária em Malawi, mas apenas 8% – e na maioria rapazes – continuam os seus estudos no ensino secundário. Isto porque uma das maiores causas para a desistência é a longa distância entre casa e a escola.

“Estou tão feliz com a nova parceria da Fundação Clara Lionel com o ofo porque ajudará tantos jovens de todo o mundo a receber uma educação de qualidade e também ajudar as jovens do Malawi a entrarem na escola com segurança, reduzindo aquelas caminhadas muito longas de ida e volta para a escola sozinhas”, disse Rihanna num comunicado emitido a 2 de agosto.

Em janeiro, a intérprete de ‘Diamonds’ visitou o país e declarou, na altura, que “era uma pena que eles deixem a escola, porque são muito inteligentes”.

A artista já tinha recebido o prémio humanitário do ano de 2017, atribuído pela Universidade Harvard, por causa do seu envolvimento em inúmeras causas solidárias.

Fundou também um centro de oncologia e medicina nuclear para o diagnóstico e tratamento de cancro da mama no seu país natal, Barbados.

Criou ainda o programa escolar da Clara Lionel Foundation, destinado a estudantes das Caraíbas que andam na universidade nos Estados Unidos da América, e apoia a Global Partnership for Education e o Global Citizen Project, que proporcionam às crianças de países em desenvolvimento o acesso à educação.