Foi durante a manhã desta quinta-feira que a atual e antiga cara da RTP se juntaram para um pequeno-almoço descontraído.
O tema de conversa? Psoríase, com o intuito de assinalar o Dia Mundial da doença que se celebra a 29 de outubro.
A Catarina Furtado e Dália Madruga juntaram-se elementos da PSO Portugal – Associação Portuguesa de Psoríase e representantes da Lilly Portugal.
Para além da história de Dália enquanto doente, foram discutidos assuntos urgentes relacionados com os tratamentos, investigações, dificuldade nas consultas e até preço dos produtos essenciais ao tratamento da psoríase.
Por isso, as duas figuras públicas estiveram na Mesa Redonda intitulada “A Psoríase e o Mundo que a Rodeia”, que decorreu no Príncipe Real em Lisboa, e estiveram à conversa com Paulo Ferreira, dermatologista; Jaime Melancia, presidente da PSO Portugal; Vítor Baião, doente de psoríase; Luís Laranjeira, diretor médico da Lilly Portugal.
Em Portugal, estima-se que, atualmente, cerca de 250 mil pessoas vivam com psoríase.
A psoríase é uma doença inflamatória, autoimune, que afeta entre 1% a 3% da população mundial, ou seja, 125 milhões de pessoas. Apesar de crónica, não é mortal, nem contagiosa.
Apresenta-se, geralmente, sob a forma de lesões avermelhadas na pele, espessas e descamativas, e afeta tanto homens como mulheres, estando mais associada a pessoas de pele clara.
Manifesta-se, pela primeira vez, entre os 15 e os 35 anos, mas pode surgir em idades mais avançadas. É uma patologia com uma forte propensão hereditária: um terço dos casos diagnosticados tem história clínica familiar de psoríase.
No entanto, qualquer pessoa pode ter um surto sem existir qualquer antecedente. Não existe cura para a doença. As terapêuticas disponíveis contribuem para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
